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terça-feira, 2 de abril de 2024

A comédia política está em alta novamente!

 A comédia política está em alta novamente! 

Vamos lá:" o espetáculo de comédia política", na próxima sessão do circo político, a quinta da defesa vai ser gerida por um génio capataz - mais uma vez um tipo do CDS.

O novo Ministro da Defesa deixou-me perplexo ao sugerir que os quartéis seriam um bom local para recuperar delinquentes. Uma afirmação patética que impõe questionar se ele sabia que o principal requisito para ingressar nas forças armadas é ter um registo criminal limpo. 

E como se isso não bastasse, ouvi rumores de que estão a preparar a promoção de mais dez generais. Com tantos generais e nenhum soldado nos quartéis, é difícil não imaginar onde vai parar todo o dinheiro destinado às forças armadas - nos bolsos dos generais, claro! 

No debate sobre o Serviço Militar Obrigatório (SMO), aquilo foi treta do catano. Parece que os políticos são como os papagaios de um circo, repetindo frases feitas sem realmente entender do que estão a falar.

Talvez seja altura de deixar a política para os verdadeiros artistas do riso e trazer um pouco de seriedade aos assuntos importantes do país.

Adérito Barbosa in olhosemlente.blogspot.com

sexta-feira, 1 de março de 2024

Caro amigo Pedro Prazeres


Escrevo-te esta carta na esperança de que te encontres bem de saúde, assim como toda a tua família da outra banda da 2.ª Circular. Há algum tempo que deixei de ter notícias tuas, e isso tem-me deixado bastante preocupado, especialmente considerando o último evento no mundo do futebol.


Soube que o Sporting deu uma verdadeira surra no Benfica ontem, e imagino que tenha sido por um triz que o Glorioso saiu vivo de Alvalade. Esses momentos são sempre difíceis para os verdadeiros fãs, e não consigo deixar de pensar em como estás a lidar com isso, sabendo o quanto és apaixonado pelo teu clube.

A exibição do Rafa deve ter deixado um gosto amargo, parecendo mais que o Benfica estava a jogar numa divisão inferior, e não na gloriosa luta que estamos acostumados a ver. Dizem que no futebol, como na vida, temos dias bons e dias maus, e este, sem dúvida, foi um daqueles dias para esquecer.

Para piorar a situação, ainda tivemos aquele apagão que afetou todas as antenas da net, tornando impossível até mesmo afogar as mágoas em memes na internet ou procurar algum consolo nas redes sociais. Em tempos como este, resta-te olhar para frente, esperar por dias melhores e mais brilhantes.

Apesar de toda essa adversidade, quero que saibas que estou aqui para ti, tanto nos dias de vitória quanto nos dias de derrota. O futebol tem dessas coisas, trazendo-nos ao pico da euforia e, às vezes, ao vale do desespero. Mas é isso que torna o amor pelo nosso clube tão especial, não é? A capacidade de ficar ao lado dele, independentemente dos resultados.

Resta-me desejar-te força e esperança. Que este seja apenas o início de muitos percalço do teu SLB nesta temporada que ainda tem muito para oferecer. Lembra-te, o futebol é uma roda-viva, e em breve estarei a celebrar novamente a vitória do Sporting Clube de Portugal.

Fico à espera de notícias tuas, esperando que estejas a levar tudo na desportiva e que esta carta encontre um sorriso no teu rosto, apesar das circunstâncias. E que, acima de tudo, tu e os teus estejam bem e saudáveis sem cabeças de melão.

Com um abraço forte e votos de melhores dias,


Adérito Barbosa  -  in olhosemlente.blogspot.com

domingo, 18 de fevereiro de 2024

Agora é a minha vez de dizer “CHEGA!”.

 


É repugnante testemunhar como o nosso país está infestado de cobardes e oportunistas que não hesitam em recorrer a qualquer meio para alcançar seus objetivos mesquinhos.

Com 64 anos de vivência neste país, já testemunhei muitas atrocidades, já me calei diante de injustiças e suportei a mesquinhez e abusos de muita gente.

Sei que há indivíduos corajosos e astutos, assim como há muitos ignorantes.

É intolerável que um político se atreva a explorar a memória dos nossos soldados caídos em combate para promover suas agendas políticas.

Não tenho medo de denunciar esse senhor, pois desta vez ultrapassou todos os limites de bom senso com sua conduta vergonhosa. O que me espanta é que a massa seguidora militar, cuja responsabilidade seria honrar e preservar a memória de nossos mortos, não se incomoda com isso.

Brincar com a memória dos nossos mortos em troca de votos é um ultraje que apenas um tolo aceitaria.

Eu não embarco, não sou tolo!

Adérito Barbosa, in olhosemlente.blogspot.com

domingo, 28 de janeiro de 2024

ONU engana a gente com uma pinta dos diabos


ONU engana a gente com uma pinta dos diabos

Eis um fascinante enredo de colaboração financeira entre os ilustres membros da UNRWA e o Hamas, que, ao que parece, têm uma parceria de décadas na distribuição criativa de generosas ajudas financeiras destinadas aos Palestinos. Uma verdadeira obra-prima que clama pela atenção do Ministério Público português. Junte-se a isso o apoio fervoroso dos Mortáguas, dos Trótskistas, dos seres de sabedoria questionável nas ruas de Lisboa e além, e os pacifistas que desfilam com uma expertise nula na CNN, tudo enquanto o pessoal da UNRWA e do Hamas se deleitam com milhões.

As acusações contra a UNRWA, geraram um espetáculo digno de indignação, com EUA, Alemanha, Itália, Canadá, Austrália, Reino Unido, Países Baixos e Finlândia suspendendo suas ajudas, como atores de uma tragicomédia internacional…. Até o sonsinho Portugal, alinhado com a elegante União Europeia, exige medidas e uma investigação. Pelo seu lado o Hamas, com sua mestria a falar para tolos,  nega qualquer participação dos membros da UNRWA no ataque a Israel. 

A Autoridade Palestina, por sua vez, faz de conta que foi apanhada de surpresa, implora por mais dinheiro numa cena digna de um filme de Alfred Hitchcock.

Quanto à viúva ONU - com o seu chefe Guterres a chorar pelos cantos, diz-se perplexa.

É sabido há muito que a ONU é uma máquina exímia em transformar dinheiro em nada útil, exceto, é claro, quando se mistura com o Hamas fornecendo seus funcionários para atacar Israel e entre mortos e feridos ficar com algum dinheiro.

Bravo ONU. Bravíssimo!


Adérito Barbosa 

in olhosemlente.blogspot.com

quinta-feira, 18 de janeiro de 2024

Geografia lisboeta




 Num caminho eleitoral tão animado como um circo de pulgas treinadas, onde os políticos fazem promessas mais altas que a Torre de Belém e onde até o vento na Assembleia cheira a perfumaria, dou conta de um lugar misterioso com mais habitantes do que uma colmeia de abelhas embriagadas.


Descendo pela geografia lisboeta, entre o alto do Pina e a serra de Monsanto, encontramos uma taberna com a ousadia de se chamar "Lisboa", gerida pelo destemido taberneiro Marcelo. O espaço, além de servir jantares, explora o ramo de alojamento local, incluindo o pitoresco palácio de São Bento.


Na tasca, as iguarias são o ponto forte do Marcelo, que é famoso por inventar pratos e soltar mais postas de pescada do que um pescador aposentado. Ele até criou a "posta de fígado", um prato tão revolucionário que causou uma revolta intestinal nos taberneiros alojados em São Bento. O mordomo Costa foi o primeiro a saborear essa "delícia", enfrentando as pauladas do grupo "Mais Política", que mais parece ser o Hamas da política nacional.


Cautela é a palavra chave, quando se questiona o "Mais Política", pois a esperança de vida do inquisidor tende a ser mais curta que o discurso do Jerónimo de Sousa. Por precaução, recolhi-me cedo em São Bento, ora vago, servindo-me de um cálice de uma bebida africana vendida no Martins Moniz, por apenas 2,5€, prometendo mais emoção sexual do que um episódio de Game of Thrones.


A noite revelou os polícias a fazerem um improvável velório com cerca de sete caixões ao frio, enquanto os investigadores da PJ estavam entretidos com os mil euros de aumento, cortesia do mordomo Costa. As luzinhas no jardim da residência oficial do ministro, refletiam sombras da Basílica da Estrela e da ladeira que leva ao cemitério dos Prazeres - o roteiro dos caixões dos polícias.


Bebendo champanhe gélido, contemplei o rio, imaginando lisboetas puxando as canoas rio acima como se fossem protagonistas de um episódio de Fort Boyard, só que com mais vinho verde, fecho os olhos, escuto os gritos desesperados do vento e imagino barcos despedaçando-se contra as pedras do Bugio - um espetáculo mais emocionante do que o último episódio de qualquer série da Netflix.


Com o espetáculo da noite, recolhi-me, despedindo-me da internet como quem se despede de uma ex que nunca mais quer ver. Adormeci com a promessa de uma manhã idílica - acordar e correr como um velocista dopado para ouvir Pedro Nuno a prometer uma vida melhor, enquanto eu sonhava com rendilhados de vinhas e obras em Matosinhos.


Na quinta do Monte Negro, descobri que o projeto estava feito, vi o dossier do projecto e custos não vi nada de impostos. Vi também o plano de culinária da Dona Benta.


A caminho da festa do Ventura, ouvi na rádio que as finanças não conseguem cobrar IMI sobre as barragens da EDP, uma notícia tão surreal que até a minha sogra, que não fala comigo por eu ter sido infiel à filha dela, concordou balançando a cabeça que sim.


Na festa do Ventura, tudo estava em alvoroço. Ele prometeu dinheiro aos militares como se fosse o Pai Natal do Quartel General. Quer acabar com fundações e fundilhos dos gays, fazer os preguiçosos trabalharem, e peneirar os imigrantes como se estivesse a preparar uma sopa da pedra do nacionalismo. E o melhor de tudo: os bancos vão pagar as nossas dívidas! Eu já me considero rico, só falta o Ventura chegar lá e declarar-me rei da alheira.


Fui ao bar do Ventura, pedi sopa da pedra, uma iguaria que se revelou mais consoladora do que uma maratona de stand-up do Ricardo Araújo Pereira. Colher numa mão, pão de centeio na outra, enquanto as alheiras suavam nas brasas, criando um espetáculo mais emocionante do que qualquer debate político.


E assim, entre promessas, postas de pescada e sopas da pedra, Portugal segue o seu caminho, onde a política é um espetáculo cómico digno de um circo de pulgas treinadas.


Adérito Barbosa

quarta-feira, 3 de janeiro de 2024

O Robin dos bosques africano

 


O Dr. Neves é uma nulidade cozinhada no PAICV, um comunista oportunista por natureza,  um pantomineiro sem maneiras, capaz de roubar para dar às namoradas.

Os analfabetos e incapazes batem-lhe palmas na medida em que precisam de acautelar os seus empregos.

A julgar pelos recentes acontecimentos que foi transformar a namorada  em primeira dama -  o Dr. Neves tornou-se num caso particular, em estado terminal do já miserável  padrão da política Caboverdiana.

Destaco-o por não ter uma única ideia que fosse sobre a educação dos jovens – Deus seria louvado se ele alguma vez tivesse tido uma visão para o país. 

O Dr. Neves é todo ele vagamente semelhante a um vaidoso incapaz e não finge o vazio que o define.

O seu principal, quiçá solitário, argumento é o facto de existir ele e a sua pequenina circunstância.

Ainda que não dê sinais de pensar, parece consensual que o Dr. Neves existe apesar de que, com rara capacidade - muito poucochinho  aliás - para presidir o país do faz de conta.

Cada nota da imprensa que ele emite da presidência é uma confrangedora demonstração do atoleiro a que o regime desceu.

Um dia ele é moderado, noutro é esquerdista e noutro já nem reconhece o carniceiro Guinéu Cabral. Um dia orgulha-se de servir em exclusivo desde pequenino, noutros evoca o convívio com a pobreza do povo e parte para Lisboa, faz compras no Vasco da Gama.

Uns dias exalta a íntima familiaridade com o mundo empresarial, noutros arranja gancho para a namorada mamar na teta do estado.

Um dia enche a boca com justiça social, noutros pratica nepotismo. 

A originalidade do Dr. Neves não está em roubar desconchavadamente, a ponto de suscitar a impressão de que o que fez ontem resulta de não se lembrar das leis de  hoje. Ele não é capaz de sonhar com o que dirá amanhã quando for desmascarado.

O Dr. Neves, aparenta ter crescido apenas fisicamente, dá pena, embora menos pena do que os infelizes que acreditam e dependem dele e da máquina do PAICV 

É assustador como esta nulidade arrogante, prepotente e aldrabão chegou onde chegou e neste país de mentecaptos teve hipótese de chegar a PM e a Presidente. 

Para desgraça do país ele é um Zé do telhado africano. Rouba os pobres para dar à namorada. Um verdadeiro Robin dos bosques africano.


Adérito Barbosa 

in olhosemlente.blogspot.com

segunda-feira, 25 de dezembro de 2023

Coisas que parecem mentira

Uma vergonha Sr. Presidente 


Malandrice de um “nepotista” sem escrúpulos e hábil de conversas bacocas para o boi dormir.

1.º - A Senhora, em causa, não estando casada com o Sr. presidente nunca poderia ter sido elevada à categoria de 1ª dama e muito menos vegetar nas redondezas do palácio presidencial e andar de cu tremido nos carros oficiais ao serviço do presidente de um país. Muito triste esse tipo de oportunismo.

2º -  A isso chama-se nepotismo, coisa enraizada e muito calcinada até ao fundo nas cabeças dos governantes africanos. 

3.º Se o presidente não conhece as leis de estado quem deve saber? O terreno onde milita há quase 40 anos é lamacento e muito pantanoso, lavrado à medida das namoradas.

Isso é falta de ética!

4º - Dar proteção e segurança à namorada do presidente de um estado e misturar vida privada com a a coisa pública é mesma coisa que fazer da entrada do palácio uma taberna de grogue do pai.

5.º - finalmente para rirmos um pouco porque quase que chorei ao saber que o presidente falou do tribunal de contas e da inspeção das finanças. 

Aqui que ninguém nos lê, alguém no seu perfeito juízo acredita nos tribunais de Cabo Verde?

Sr. Presidente eu sempre disse que o Sr. Era um incompetente, não sabe falar nem escrever, mas não sabia que roubava o dinheiro do povo para dar à namorada.


O Sr anda a meter as mãos nos bolsos já quase vazio dos caboverdianos.


Adérito Barbosa in olhosemlente.blogspot.com

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