Há duas versões no mundo sobre o exército israelita.
Uma é aquela que todos nós ouvimos, sobretudo das bocas dos opinadores da comunicação social portuguesa e a outra é uma versão verdadeira de que quase ninguém fala!
É sobre a versão verdadeira que quero debruçar-me.
O exército israelita, em combate, faz mais do que qualquer outro exército para proteger a integridade e os direitos civis do inimigo.
Isso é assim, porque Israel é um país decente com valores ocidentais; não tem interesse em guerras e, na realidade, nunca começou nenhuma guerra por sua iniciativa. A razão que leva Israel a ir para uma guerra é sempre para se defender - é essa a verdade!
E tem que se defender porque é o único país no mundo cercado por países e grupos armados financiados por outros tantos países que o querem destruir e empurrar para dentro do Mediterrâneo.
O exército israelita é composto por soldados e cidadãos comuns. É um país pequeno, mas o seu exército é altamente profissional.
Para fazerem a guerra, os israelitas dependem dos seus recrutas e dos seus reservistas. De engenheiros a médicos, de taxistas a canalizadores, todos são chamados a defender as suas casas. Os israelitas não querem lutar nem querem prejudicar os outros e em nenhum lugar a moralidade e a decência da IDF foi mais evidente do que na guerra de Gaza de 2014. Se alguma vez houve uma guerra puramente defensiva foi essa! Essa guerra foi iniciada pela organização terrorrista Hamas, reconhecida como tal, há muito, pelo Departamento de Estado Norte-Americano!
Nos primeiros seis meses de 2014 o Hamas lançou centenas de foguetes fornecidos pelo Irão sobre a população civil israelita.
A força área israelita entrou em ação e começou por destruir uma rede de túneis que o Hamas utilizava para atacar os civis das cidades perto da fronteira de Gaza.
O exército tomou medidas para avisar os civis de Gaza, informou quais eram os alvos e o tempo que tinham para se afastarem. Lançaram milhares de panfletos, mensagens na rádio, telefonaram para as casas das pessoas para abondonarem a zona. Nunca, na história das guerras, houvera quem fizesse esse trabalho!
Muitas operações que podiam riscar o Hamas do mapa para sempre foram abortadas, simplesmente para pouparem a vida dos civis de Gaza, aumentando com isso os riscos para os soldados e cidadãos israelitas.
Apesar dessas cautelas, muitos civis e crianças foram mortos com erros de cálculo. Os erros de cálculo numa guerra não são crimes de guerra. É com as imagens das crianças que o Hamas faz a propaganda!
Por outro lado o Hamas comete crimes de guerra como política oficial do governo . O Hamas deliberadamente posiciona as suas forças e armamento dissimulados no meio da população civil, escondem armas nas escolas, nos hospitais e lançadores de foguetes nos quintais dos apartamentos e forçam os civis a ficar em locais que sabem, à partida, que serão atacados.
Eles também instruíram o povo a relatar mentiras, dizendo que toda a pessoa morta em Gaza é civil, mesmo que se trate de facto de um combatente. Se não houvesse mortes civis, o Hamas inventá-las-ia certamente.
Contudo, há montes de “sites” na internet que mostram os Palestinianos a arquitetar cenas de vítimas de franco-atiradores israelitas, de ambulâncias destruídas ou de crianças deitadas no chão, pintadas de vermelho, fingindo sangue.
Há um termo muito conhecido no mundo “Palewood”, o Hollywood da Palestina, à conta dessas encenações.
Desta vez Israel utilizou um engodo brutal. Avisou por rádio, como sempre faz, que iam dar início à invasão terrestre.
Os tipos do Hamas enfiaram-se nos túneis como toupeiras, os tais túneis conhecidos por Metro de Gaza para se esconderem. A Força Aérea, com as suas bombas “Bunker Buster” e as suas máquinas infernais, fez o trabalho de sepultar guerrilheiros vivos dentro do Metro.
Não há guerra limpa. Toda a guerra é suja. No meio de tanta desumanidade e sujidade que existe numa guerra, Israel consegue fazer das guerras nas quais é obrigada a participar as mais limpas, em relação ao que todos os outros países fazem.
Atirar “rockets” indiscriminadamente sobre as cidades israelitas mereceria ou não um protesto forte do Bloco e do PCP ou não?
70 anos a defender deve ser muito chato. É essa a vida dos Israelitas!
Vida chata, defender, defender e defender!
Adérito Barbosa, in olhosemlente.blogspot.com