AUSENCIA
Coas mans cheas de vento
vou aloumiñar as follas dos fentos.
Coa miña linguaxe
namorarei os océanos.
Mentres ti me escalas
tentarei de lamber a túa pel quente.
Vou amosarme explícita.
Vou me anticipar ao teu abrazo,
vou amar esperta o teu corpo ausente.
De tanto percorrer as túas ladeiras t
éñote aprendido.
Neste labirinto non esquezo nada.
Estraño os teus xestos,
os pinceis humedecidos
cos que debuxas os meus contornos.
Amareite na distancia
chamareite a berros.
Imaxinarei os teus dedos
o seu latexar efémero.
Como doen as noites sen ti,
como fose a vida e non te teño.
Voute querer na distancia.
Vou esquecer a ausencia.
Asun Estévez (Noites, amenceres...e algo máis)
_______________________________________ X _______________________________________
SINAIS
Não dizes nada,
Foram muitas as vezes que me percorreste,
Conheces de cor este labirinto.
Como esquecer os gestos que faço
quando desenho os teus contornos?
Longe nesta prisão,
Ouço a tua voz
que me chama em silêncio.
Sim, relaxo-me quando me tocas
Tu, sabes disso.
Fica comigo
Esta noite.
Senta!
Fica, não digas nada!
Coas mans cheas de vento
vou aloumiñar as follas dos fentos.
Coa miña linguaxe
namorarei os océanos.
Mentres ti me escalas
tentarei de lamber a túa pel quente.
Vou amosarme explícita.
Vou me anticipar ao teu abrazo,
vou amar esperta o teu corpo ausente.
De tanto percorrer as túas ladeiras t
éñote aprendido.
Neste labirinto non esquezo nada.
Estraño os teus xestos,
os pinceis humedecidos
cos que debuxas os meus contornos.
Amareite na distancia
chamareite a berros.
Imaxinarei os teus dedos
o seu latexar efémero.
Como doen as noites sen ti,
como fose a vida e non te teño.
Voute querer na distancia.
Vou esquecer a ausencia.
Asun Estévez (Noites, amenceres...e algo máis)
_______________________________________ X _______________________________________
SINAIS
O teu cheiro trouxe o vento
Que perfuma as folhas que voam,
...São os teus, os teus sinais!
Ah!, se conheço os teus sinais!…
És a minha maré.
A tua língua na minha pele
Arrepia-me,
Anda!
Abraça-me!
Imagina-me!…E Agora!?
Que perfuma as folhas que voam,
...São os teus, os teus sinais!
Ah!, se conheço os teus sinais!…
És a minha maré.
A tua língua na minha pele
Arrepia-me,
Anda!
Abraça-me!
Imagina-me!…E Agora!?
Foram muitas as vezes que me percorreste,
Conheces de cor este labirinto.
Como esquecer os gestos que faço
quando desenho os teus contornos?
Longe nesta prisão,
Ouço a tua voz
que me chama em silêncio.
Sim, relaxo-me quando me tocas
Tu, sabes disso.
Fica comigo
Esta noite.
Senta!
A nossa vida nasceu agora!
Vou levantar, vou gritar
Vou exigir ao mundo a minha
parte.
Não te quero perder!
Não há distância,
Nem ausência que me vergue
Ou me quebre.
Adérito Barbosa
10 de outubro 2013
Vou levantar, vou gritar
Vou exigir ao mundo a minha
parte.
Não te quero perder!
Não há distância,
Nem ausência que me vergue
Ou me quebre.
Adérito Barbosa
10 de outubro 2013
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