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domingo, 7 de julho de 2019

Nova estirpe no Alentejo

Vergonha Cinha não tem porque é analfabeta, uma besta em forma de gente.
E o que faz uma besta de outra estirpe em forma de gente no Alentejo?
A Cinha não é da estirpe das pessoas do Alentejo, não! Claro que não! Estirpe dos alentejanos, são estirpes de gente de fibra, gente do trabalho duro, gente que sabe de cor a razão do suor que lhes escorre por entre as rugas - gente de lavoura, gente que conhece o amargo do pão amassado pelo diabo.
O Alentejo dispensa gente da tua estirpe ó Cinha, da estirpe das meretrizes e da sua gente que escolheu o Alentejo para descansar o rabo fora moda.

Adérito Barbosa in olhosemlente

sábado, 6 de julho de 2019

Cuida-me

Encosta-te, cuida-me
deixa o tempo ir embora.
Deixa-o ir no calor quem sabe
sem amor de um olhar...
Dá-me rum que eu bebo
Quem sabe se me alegro
Ou me embriago.
Dá-me um lápis,
um papel...
Que eu canto a canção
com tudo que os poetas escrevem, e as coisas que os amantes fazem.
Entenderás tudo
quando puser açucar na “passada” que dançamos,
quem sabe...
E aquele chá de ervas com aromas que não há?
E nas madrugadas quando rabisco e embalo os sentimentos?
Sabes, custa deixá-los adormecer na alma, só isso...
Vê então o que acontece aos teus olhos se te vês aqui
espelhada.
É isso que eu quero saber!

Adérito Barbosa in olhosemlente

Espasmos de orgasmo na cabeça dos políticos

Portugal é um país de excitados; por isso, não é descabido de todo começar a aceitar que brevemente andarei com um preservativo enfiado na cabeça.
Trabalhei muitos anos nas escolas portuguesas, tanto em públicas como em privadas, na área da informática, designadamente no sistema de cartões magnéticos, o que equivale a dizer que, durante cerca de quinze anos, lidei muito com os servidores e bases de dados dos estabelecimentos de ensino.
Por força disso, conhecia bem a maioria dos alunos, e eles a mim, sobretudo os mais pequeninos, aqueles cabeças-no-ar que passavam a vida a perder cartoēs, a não se lembrar do PIN do cartão ou a esquecer-se de marcar as refeições e consequentemente viam em mim o salva-vidas. Deles sinto saudades.
Durante esse tempo, posso afirmar com vaidade que nunca tive nenhum problema com as bases de dados dos alunos, nem com os servidores, graças à criteriosa vigilância e à manutenção que fazíamos à rede e aos servidores. Os meus colaboradores, sem falsa modéstia, mostraram  ser competentes, incluindo um que era um bêbado daqueles do tipo Capitão Archibald Haddock.
Pude observar, na maioria das escolas, que muitos alunos eram beneficiários do SASE (Serviços de Acção Social Escolar). Contudo, a maioria destes alunos, brancos, negros ou ciganos não estudava porra nenhuma.
Os ciganos não punham lá os pés e aos que punham não se podia dizer nada, porque os pais entravam nas escolas e os professores corriam o risco de apanhar da grossa, se fosse necessário.  Os negros, nem todos, mas a maioria passeava por lá, com as calças a cair pelo rabo abaixo, de telemóvel em riste, auricular nos ouvidos, garruço enfiado na cabeça e por vezes, cheiro a evidenciar falta de banho.
Na sala de alunos partiam os equipamentos que estavam à sua disposição, açambarcavam as mesas de pingue-pongue e de matraquilhos; nas salas de aula    arrancavam botões dos teclados dos computadores, passavam   a vida a ver vídeos e a andar nos “chats” arrancar cabos de rede - eram os passatempos deles.
Raramente passavam do 7° ano de escolaridade, tal era a dedicação, apesar de terem passe, almoço, livros, tudo à borla!
Foi assim que os nossos governos, em nome da igualdade, patrocinaram a vadiagem e incentivaram o insucesso escolar dessa gente. Falo com base em dados estatísticos, porque todos os dias pediam estatísticas de tudo e mais alguma coisa e tínhamos que adaptar o programa para municiar essas informações.
Esses meninos são aqueles que hoje reclamam igualdade, são aqueles que invadem esquadras, aqueles que têm uma data de energúmenos em associações de direitos das minorias, sendo a maior de todas a Comissão para a Igualdade das Minorias no  Parlamento.
Em muitas escolas públicas, eles eram a maioria em quem se investiam os recursos do erário público.
Há dias, num ataque de espasmo de orgasmo, após terem masturbado o cérebro, o nosso governo, influenciado por uns palermas, lembrou-se de quê? Lembrou-se de resgatar os ciganos para a Escola novamente, mas desta vez vai dar-lhes livros, passe social e  50 euros por mês, uma bolsa de estudos, dizem, para os desgraçadinhos fazerem o Ensino Básico e Secundário e assim trazê-los para a classe média.
Quem não se lembra dos computadores para todos, do famoso programa populista E-ESCOLA?
Todos os ciganos receberam o seu computadorzito e logo no dia seguinte estavam à venda na Feira da Ladra, de Carcavelos e do Relógio.
Por favor, não me excitem o cérebro com essa treta.
Se o Estado Português tem dinheiro a mais, acho bem que o distribua à malta.
Só para alguns, os ciganos neste caso, não acho justo!

Adérito Barbosa in olhosemlente

Gays no meu caminho.

Se todo aquele pessoal que desfilou no sábado do Príncipe Real à Ribeira é homossexual, então digo: Avé Maria, tanta paneleiragem junta... Eram aí uns 40 a 50 mil aos pinotes - eles cantavam, dançavam, beijavam-se, apalpavam-se, insinuavam-se uns aos outros numa paródia autêntica...
Na Marcha do Orgulho LGBTI+ de Lisboa havia cartazes que reclamavam “direitos à família” - mas qual família?
Pediam o “fim da discriminação contra pessoas lésbicas, gays, bissexuais, transgénero, intersexo e outras minorias sexuais.” Quem os discrimina? Eles é que fazem passar -se por discriminados.
Mas que direitos querem eles? Procriar? Homens com homens, mulheres com mulheres?
Devem tentar todos os dias fazer filhos, mas acho que não vão conseguir...
E eu sem culpa nenhuma , subia a Rua do Alecrim a penantes, quando, um bocadinho antes de chegar ao Chiado, dou de caras com aquela multidão de paneleiros e fufas a que deram o nome de “arco-íris da vigésima marcha do Orgulho LGBTI+ de Lisboa”. Uma cambada de brincalhões, experimentadores de todo o género. Diziam que estavam a protestar, mas cá para mim aqueles tipos e tipas fizeram foi uma grande festa de exibicionismo contra a sensatez da espécie humana.

Adérito Barbosa in olhosemlente

Publicação em destaque

Florbela Espanca, Correspondência (1916)

"Eu não sou como muita gente: entusiasmada até à loucura no princípio das afeições e depois, passado um mês, completamente desinter...