Encosta-te, cuida-me
deixa o tempo ir embora.
Deixa-o ir no calor quem sabe
sem amor de um olhar...
Dá-me rum que eu bebo
Quem sabe se me alegro
Ou me embriago.
Dá-me um lápis,
um papel...
Que eu canto a canção
com tudo que os poetas escrevem, e as coisas que os amantes fazem.
Entenderás tudo
quando puser açucar na “passada” que dançamos,
quem sabe...
E aquele chá de ervas com aromas que não há?
E nas madrugadas quando rabisco e embalo os sentimentos?
Sabes, custa deixá-los adormecer na alma, só isso...
Vê então o que acontece aos teus olhos se te vês aqui
espelhada.
É isso que eu quero saber!
Adérito Barbosa in olhosemlente
sábado, 6 de julho de 2019
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