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terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Kora e Kambé

Não ouvirão novas minhas,
só lembranças do sorriso.
nas noites de maio,
nas madrugadas calmas
há livros para saborear.
Advinhem  devagar
sonhem acordados,
procurem devagar
o que não perderam
porque nada encontrarão.


É assim que faço os poemas,
amarro-me à volta do mundo
numa espiral de inocência.
não procuro nada!
apenas moldo as palavras,
construo a minha kora
e o meu Cambé.
ser artistas sem pincel,
cantor sem palco
e
pedinte sem bandeja

Adérito Barbosa
17 de Dezembro de 2013

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