Agradecimento
A única
forma de agradecer aos meus amigos é acreditar que consigo escrever até ao fim
esta pequena carta de agradecimento. Por entre linhas e neste correr da pena,
umas vezes sem aspas, sem interrogações, sem reticências, outras vezes sem
pontos finais e vírgulas, acerto as ideias, mas não estou mesmo seguro de nada.
Quero escrever, mesmo sem a visão das estrelas, sonhar com todos aqueles que
foram a Cascais e também com aqueles que não puderam estar presentes. Há gente
que consegue renascer tantas vezes quantas forem necessárias para ser feliz e,
mais do que isso, conseguem fazer felizes os outros. Nunca deixei de acreditar
nos meus amigos, nem quando estou triste com eles. Nunca no meu mundo tive ao
dispor tantos amigos. Não me deixaram saborear o drama da solidão nas horas de
ansiedade do passado dia 26. Nunca houve tantas estrelas a cintilar na
Biblioteca Municipal de Cascais.
Os ventos
que às vezes levam a nossa ilusão são os mesmos ventos que nos trazem a razão. Por
isso, fico agradecido pela amizade que me deram, tanto aqueles que
estiveram presentes no dia da apresentação do meu livro, como aqueles que por
uma razão ou outra não puderam estar presentes e me enviaram mensagens de
conforto, pois tudo o que é realmente
nosso o vento nunca irá levar, como um dia disse Gabriel García Marquez.
Adérito Barbosa in olhosemlente
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