Não preciso de conversa a cores,
nem ao vivo para sonhar.
Sonho e desvaneço.
Sozinho hei-de acordar
da viagem à lua na nave
que do teu corpo faço,
quente de pele macia
aveludado por dentro.
Beber o chá de Príncipe
na lunar paisagem dos teus olhos
na cratera Al-braki
enquanto espreito os teus seios.
Sei que lá no fundo do Ango
onde Zeus amou Artemis
e a Ariadaeus fez de cama
ao Deus Atwood
ali me amarás.
E eu que de Marte vim
e tu, nua de Vénus vieste
de ilusões despida
Desenhar
no Atlas o equinócio dos sentidos
faz sentido...
Adérito Barbosa in olhosemlente
Adérito Barbosa in olhosemlente
Sem comentários:
Enviar um comentário