Para mim são emigrantes económicos ilegais.
Basta saber que mais de um milhão de pessoas da África subsariana, médio oriente e ásia, aproveitaram e aproveitam com mestria a inépcia das autoridades europeias para se mudarem em massa para Europa, debaixo do manto da mentira, alegando tratar-se de refugiados de guerra.
Mas onde é que fica a guerra afinal?
Finos na escolha, ar miserável no trato, de telemóveis em punho e dedos em v a simular a vitória, partem rumo ao paraíso:
- Alemanha, Suécia, Inglaterra, França e Espanha. Quem sabe aos mais azarados calhe a fava e cá venham parar, como outros que cá estiveram, recebidos com flores, beijinhos, cama e roupa lavada. Talvez aqui encontrem também, à semelhança da Alemanha, umas quantas gajas que lhes levem chá, café e bolachas e saiam de lá todas fodidas.
Este portugalinho é pobre demais para eles. As 40 famílias alojadas com pompa e circunstância já se puseram na alheta e foram desaparecendo, uma a uma, restando apenas oito famílias que continuam a viver à conta dos otários dos contribuintes.
Veja-se as rotas que fazem: - atravessam o Mar Egeu ou o Mar Mediterrâneo, passam pela Líbia, Turquia, Grécia, Itália, Balcãs e Hungria e depois voltam para Itália. Ou então, numa outra rota iniciada no norte de África em direção ao sul de Itália. Em Milão dividem-se em dois grupos. Metade através da Suíça e Áustria e, a outra metade, para o ocidente via França ou via Espanha embora, esta última, pouco utilizada.
Este negócio é controlado por organizações que já movimentam somas avultadas, estimando tratar-se de um negócio de mais de mil milhões de euros.
Há vários checkpoints onde vendem aos emigrantes as viagens com aconselhamento para onde devem seguir viagem. Neste ponto, caso não tenham dinheiro suficiente, os imigrantes são obrigados a trabalhar até conseguirem pagar a fase seguinte da viagem.
Há infraestruturas montadas de transportes e serviços gerindo as passagens, elucidando os pormenores da viagem e a data ideal para ser concretizada. Cada refugiado/emigrante económico paga, em média, 5 mil euros pela aventura.
São cerca de 60 mil as pessoas que se dedicam a este negócio, a maior parte das quais a operar dentro de uma complexa rede com tentáculos dentro dos países pretendidos pelos emigrantes.
Também há os freelancers que atuam como motoristas, recrutadores, falsificadores de documentos e organizadores que, muitas vezes, trabalham, de forma autónoma e em simultâneo, para várias organizações do ramo.
As redes que operam a nível internacional oferecem pacotes completos de viagens, como se de uma agência de turismo se tratasse.
As redes sociais são também aproveitadas com mestria para publicitar serviços, recrutar guias, partilhar informações ao longo das rotas, incluindo atividades policiais e restrições à passagem de pessoas, permitindo aos criminosos adaptar as rotas ou mesmo atualizar os preços, conforme as dificuldades em fazer passar os imigrantes.
Os extremistas islâmicos que, na sua maioria, não confia nestas redes nem nos seus serviços e, mesmo assim, os perpetradores dos ataques de 13 de novembro em Paris foram refugiados disfarçados que usufruíram da bondade das autoridades europeias.
Outra questão a colocar é porque deixou de haver ataques aos navios mercantes pelos piratas somalis no golfo de Áden?
A resposta é simples. O YouTube está cheio de vídeos de atiradores dos navios mercantes no alto mar que abateram sem delongas os piratas, ao ponto de já não haver nenhum pirata que se atreva a sequestrar navios.
Primeiro foram os russos a colocar militares atiradores a bordo dos seus navios depois, os japoneses, os ingleses e os americanos, para protegerem os seus transacionáveis.
O que se sabe é que já ninguém fala em piratas somalis.
No alto mar ninguém sabe de nada, ninguém viu nada e nada de provas. A verdade é que já não há piratas somalis no Golfo de Áden.
E, a propósito dos navios, o navio Alemão que recentemente recolheu os pseudos refugiados na costa Líbia, contra todas as indicações das autoridades Líbias, andou quase 10 dias com os emigrantes clandestinos a bordo, à espera de atracar em um qualquer porto de um país europeu que os emigrantes tenham escolhido acabando por suceder, por questões humanitárias, em Espanha. O navio está apresado e o seu comandante, suspeito de traficar humanos.
Ao fim e ao cabo, esse comandante trouxe um carregamento de humanos de África para a Europa, contra todas as indicações das autoridades líbias, evitando assim que esses emigrantes fossem recolhidos pela guarda costeira Líbia.
O estranho disso tudo, observando o mapa, é que nenhum refugiado ousa entrar na Rússia nem desce para os países do Corno de África. A pergunta impõem-se! Porque será?
Eu propunha o seguinte:
Pegávamos num bote semirrígido, colocávamos lá dentro todos os políticos europeus, enviávamos os tipos para o norte de África como refugiados.
Ontem os líderes da Europa, os donos disto tudo, quer dizer da Europa toda, finalmente chegaram a um acordo. Acordo esse que, para muitos, é um mau acordo, para outros, o acordo possível graças ao finca-pé do ministro italiano. Para outros é melhor que não ter acordo nenhum.
Então em que consiste o acordo? Simples. A Europa vai desembolsar milhões à Líbia para deter os emigrantes e, depois, fazer uma triagem daqueles que necessitam mesmo de ser protegidos. Os restantes serão repatriados. As OMGs que deambulam pelo Mediterrâneo ficam obrigadas a entregar sempre os aventureiros à Líbia e nunca a nenhum país europeu.
Com a triagem está claro que a união europeia vai caçar os cérebros e os mais capazes. Os outros já sabem que a repatriação é mais do que certa.
Foi preciso a Itália bater o pé para que a Europa acordasse.
Assim estamos nós, entre mentiras, negócios, emigrantes, refugiados e triagem europeia. Uma salada salgada a saber mal.
Adérito Barbosa in olhosemlente.blogspot.com