Olho-sem-lente é um espaço de cultura, dedicado à divulgação de textos, poemas, curiosidades e fotos, da minha autoria bem como de publicações autorizadas de amigos.
terça-feira, 24 de novembro de 2020
Ericeira
Uma praça silenciosa
um cheiro a maresia
uma vida Indolente.
As gaivotas patrulham teu mar
com rimas dos poetas nas penas voam no céu azul-claro coberto de seda.
As arribas são seios grandes que alimentam a maré esfomeada
que quer saltar do leito para os teus braços.
Tens um gosto típico a sal e sabor a
sol.
Ah, Ericeira!
Quando te bebo a alma
sinto-te excitada, húmida,
quero-te, mas só te deitas com os surfistas...
Alguma vez deixarias
encontrar aqui alguém para amar? - Não?
Então falemos das maravilhosas arribas que se levantaram aqui mesmo e desse ar de altivez triunfante sobre a praia dos Pescadores a dominar escarpas,
qual falcão vigiando a costa nua.
És portuguesa, francesa, alemã, inglesa ou russa nas bocas dos surfistas.
Eles não se cansam de te cavalgar
a toda a hora, a todo o momento e tu consentes!
Se eu soubesse ficar aqui como eles, verias que também sei dedilhar música no bico dos teus seios, sentirias o odor das castanhas assadas e do sovaco das cavernas da maré vaza no meu corpo, deixando-te prostrada à sombra a engrossar as tardes na praça.
Nas tuas noites claras e tépidas adormecerias cedo
rabiscando na areia a moldura dos corpos que amaram.
Há dias em que ficas prenha de gentes e te dás sem pudor aos que te vêm amar.
Tens três pês na tua vida: poetas, pintores e peixe,
mas nos dias de nevoeiro só os poetas e pintores ficam contigo
vagueando solitários pelas entranhas das tuas noites boémias.
Nos dias de medo nem amantes
preguiçosos nem forasteiros ficam contigo - estão nos braços de outra. Eles só vieram comer o teu peixe, sonhar contigo, mirar o teu corpo fazer amor nas tuas areias ao ritmo das ondas.
Nós poetas e pintores ficamos cá para te ajudar a chorar, para te pintar e cantar.
Naveguei estes dias numa tempestade tremenda; naufraguei nas notícias Trump, subi à tona, tossi cloro, respirei fundo e dei comigo a vomitar- mania doida esta a minha de mijar fora do penico.
Teimo em não morrer às mãos dos manipuladores; não costumo molhar a mente, nem intoxicar-me com notícias tendenciosas dos jornaleiros da república da televisão portuguesa.
Os Estados Unidos é aquele país que policia o mundo, daí o grande interesse mundial em saber quem vai ser o chefe de esquadra.
Os jornaleiros e os paineleiros portugueses fizeram uma força pateta para o candidato Biden ganhar, como se fossem os seus directores de campanha.
Ora aqui é que está o problema;
não consigo compreender tamanha unicidade. Fiquei perplexo com tanta gente eriçada, gritando palavras de ordem, como por exemplo: Trump fora da Casa Branca!
De repente, tudo o que se sabe sobre Biden é que padece de demência, tem uma história de falsificação do currículo, uma históriazita com plágios e tem negociatas. Biden sempre fez parte do sistema; foi um dos maiores promotores do bombardeamento e invasão à Sérvia; garanto que com ele na Presidência dos Estados Unidos haverá guerra em qualquer sítio.
Muita gente quer Trump fora, porque lhes prejudicou o negócio. Para ele a América está primeiro, americanos em primeiro, mandou regressar as tropas do Médio Oriente e deslocou o contingente militar que estava na Alemanha, fez frente à China, desenvolveu a economia americana, criou emprego para as americanos, apertou os calos à Europa pela parca contribuição militar à Nato e chamou Alemanha país delinquente, fez frente à Coreia do Norte, não fez guerras, não deixou que fizessem dos Estados Unidos porto de abrigo para milhões de falsos refugiados, como aconteceu na Europa, secou o leite da têta onde a ONU mama, reconheceu Jerusalém como capital de Israel, pediu satisfações à OMS por não saberem do covid, fez frente aos jornalistas, disse que o New York Times era um pasquim tipo Correio da manhã e o pior: não teve medo dos jornaleiros portugueses, nem mesmo do bonitão Ricardo Costa que foi passear aos Estados Unidos, na expectativa de fazer o velório dele Trump.
Ouvindo TVs portuguesas, fiquei com a ideia de que o Biden vai dar alguma coisa a essa gente.
O que me deixa orgulhoso mesmo é saber que meia dúzia de jornaleiros portugueses sabem mais do que os 70 milhões que votaram Trump. Essa é que é essa!
A eleição, só ficará consumada em dezembro, quando o Colégio Eleitoral traduzir o veredicto do eleitorado nacional. É uma fórmula que remonta ao nascimento da América enquanto país. E é um pilar da estrutura federal.
O que é?
Quando, na cabina de voto, um cidadão norte-americano marca um boletim está, de facto, a ajudar a determinar a composição do Colégio Eleitoral, assim como o sentido de voto dos “eleitores” – a designação dos membros do órgão - do respetivo Estado. Por exemplo, ao optar pela candidatura republicana estará a instruir os “eleitores” do seu Estado a votarem nesse mesmo ticket.
Com raras exceções entre os Estados, dos boletins de voto não constam os nomes dos “eleitores”, propostos pelos partidos. Neles surge, em alternativa, a fórmula “eleitores para”, a que se segue cada uma das candidaturas quer à Presidência, quer à vice-presidência.
Assim, o voto popular de 3 de novembro elege, para cada um dos Estados, as listas de membros do Colégio Eleitoral. A lista de “eleitores” que obtiver o maior número de votos populares forma o conjunto de elementos do Colégio Eleitoral do Estado em causa. Na prática, significa isto que a candidatura presidencial que reunir o maior score de votos populares assegura todos os “eleitores” do Estado.
Maine e Nebrasca
São exceções àquela regra os Estados do Maine e do Nebraska. Ali a votação popular determina a escolha de somente dois membros do Colégio Eleitoral. Os demais são escolhidos a partir da votação popular em cada um dos distritos.
As listas
Os processos de formação das listas de “eleitores” variam de Estado para Estado. Na maioria, os partidos ou candidaturas independentes enviam ao responsável estadual pelo escrutínio uma lista de cidadãos comprometidos com os respetivos tickets, em número igual à proporção de votos do Estado no Colégio Eleitoral.
Nomeação dos eleitores
Historicamente, os partidos Democrático e Republicano – as duas grandes estruturas partidárias da América – escolhem uma de duas formas de composição das listas de “eleitores”: os elementos são escolhidos nas convenções partidárias estaduais, ou são diretamente nomeados pela liderança estadual do partido.
É tradição, nos Estados Unidos, ser-se escolhido para uma lista de “eleitores” como reconhecimento da dedicação ao partido. Nas listas podem figurar altos funcionários do Estado, dirigentes dos partidos e nomes próximos – pessoal ou politicamente – dos candidatos à Casa Branca.
O Colégio Eleitoral está constitucionalmente vedado a membros do Congresso e a funcionários da Administração federal.
Proporções
A cada Estado é atribuído um número de membros do Colégio Eleitoral igual ao número de senadores (sempre dois por Estado) mais o número de legisladores da Câmara de Representantes. Este último pode mudar de dez em dez anos, tendo em conta a demografia estadual, apurada em recenseamento geral.
Dado que a representação no Colégio Eleitoral assenta na representação no Congresso, aqueles Estados que têm populações mais expressivas têm também mais votos no órgão decisor.
Número de "eleitores" por Estado
Em suma: a Câmara dos Representantes representa os Estados em função de critérios demográficos; o Senado representa os Estados em proporções iguais, independentemente de critérios demográficos; o Colégio Eleitoral representa a escolha de cada um dos Estados para a Presidência.
Quem vence?
Se quiser selar a eleição para a Presidência dos Estados Unidos, um candidato terá de garantir 270 votos no corpo de 538 elementos do Colégio Eleitoral.
Para quem foram os votos em 2016?
O tamanho dos círculos reflete o número de votos do Colégio Eleitoral.
Wisconsin e Michigan tiveram um total de 46 votos eleitorais.Trump inverteu inesperadamente estes estados em 2016.Califórniatem o maior númerode votos eleitoraisem comparação comoutros estados,55.A Flórida é o estado decisivo com 29 votoseleitorais que Trump conquistou em 2016.WisconsinMichiganPensilvâniaGanhou Donald TrumpGanhou Hillary Clinton Número de votos eleitorais por Estado5010
Se nenhum dos candidatos o conseguir, o processo eleitoral passa ter como bitola a 12ª Emenda à Constituição. E será a Câmara dos Representantes a decidir por maioria simples, com os legisladores de cada Estado a terem direito a um voto.
Só dois presidentes norte-americanos foram eleitos pela Câmara dos Representantes:
Thomas Jefferson, em 1801
John Quincy Adams, em 1825
E no caso do vice-presidente?
No caso do vice-presidente, é ao Senado que cabe ultrapassar uma situação de ausência de maioria absoluta.
Como vota o Colégio Eleitoral?
Os membros do Colégio Eleitoral “comprometem-se” a votar no candidato do partido que os designou. Mas não há quaisquer provisões constitucionais ou peça de legislação federal que vincule os “eleitores” a votarem segundo os resultados do voto popular nos respetivos Estados.
Por outro lado, o Supremo Tribunal dos Estados Unidos determinou que a Constituição não dá completa liberdade de voto aos elementos do Colégio Eleitoral, pelo que os partidos podem “ajuramentar” os “eleitores” para que votem em determinada candidatura. Em certos Estados, por exemplo, a lei prevê multas ou mesmo a desqualificação para os “eleitores” ditos “infiéis”, que podem até ser substituídos.
No curso da história da democracia dos Estados Unidos, porém, mais de 99 por cento dos “eleitores” honraram o compromisso partidário e nunca um membro do Colégio Eleitoral foi castigado judicialmente por alterar o sentido de voto.
Representação desigual
Se os votos eleitorais fossem distribuídos uniformemente em todo o país, um voto representaria 610.000.
O processo
Lê-se no Código dos Estados Unidos (USC, na sigla em inglês) que, “na terça-feira após a primeira segunda-feira de novembro”, em anos divisíveis por quatro, os cidadãos de cada um dos Estados – 50 e o Distrito de Columbia – registados para votar “indicam” os “eleitores do Presidente e do vice-presidente”.
Na “segunda-feira após a segunda quarta-feira de dezembro”, os corpos de “eleitores” reúnem-se nas respetivas capitais estaduais e elegem de facto o Presidente e o vice-presidente.
Os votos do Colégio Eleitoral são seguidamente selados e remetidos a partir de cada Estado ao presidente do Senado, no Capitólio, em Washington. A 6 de janeiro é reproduzido o resultado diante das duas câmaras do Congresso.
Presidente e vice-presidente prestam juramento ao meio-dia de 20 de janeiro.
A raiz
O conceito do Colégio Eleitoral está na letra do Artigo II da Constituição dos Estados Unidos e na 12ª Emenda, adotada em 1804. Curiosamente, o termo “colégio eleitoral” não está escrito em qualquer porção do edifício constitucional do país.
Começou a ser empregue informalmente na década de 1800, nomeando-se assim o conjunto de cidadãos escolhidos para eleger Presidente e vice-presidente. É em 1845 que, pela primeira vez, aparece citado numa lei federal. Atualmente surge no USC como “colégio de eleitores”.
Os chamados pais fundadores da América cooptaram à História Antiga o conceito de “eleitores”, mais concretamente ao Sacro Império Romano-Germânico. A estrutura desenhada pelos arquitetos da antiga colónia britânica tem reminiscências da Assembleia Centurial da República Romana – neste sistema, os romanos adultos eram agrupados em função da riqueza em conjuntos de 100. E cada uma destas centúrias emitia um voto a favor ou contra as propostas do senado.
A traços largos pode dizer-se que, no Colégio Eleitoral, cabe aos Estados o papel das centúrias, com a ressalva de que o número de votos por Estado é determinado pela representação no Congresso.
Porquê um Colégio Eleitoral?
É preciso recuar à génese da América – e aos problemas práticos sobre a mesa dos pais fundadores – para perceber as razões na base da criação do Colégio Eleitoral.
Nos seus primórdios a união compreendia 13 Estados com diferentes extensões territoriais e pouco abertos a submeterem-se à vontade de qualquer tipo de autoridade centralizada.
Acresce que a população da jovem união não ultrapassava os quatro milhões de habitantes, espalhados por 1600 quilómetros de costa atlântica. Eram igualmente escassas as comunicações e as vias de transporte.
No domínio ideológico, por outro lado, vingava a tese de que todos os agrupamentos de natureza política deveriam ser vistos com desconfiança e que as personalidades de real valor não teriam de fazer campanha tendo em vista cargos públicos, mas antes ocupar naturalmente as posições de liderança.
Quatro hipóteses
Foram pelo menos quatro os caminhos sopesados pela Convenção Constitucional da América para escolher o Presidente.
Uma primeira via passaria pela eleição no Congresso; uma fórmula abandonada por se temer fraturas de fundo no órgão legislador e riscos para o equilíbrio de poderes entre ramos legislativo e executivo.
Uma segunda via teria confiado aos órgãos legislativos de cada Estado a eleição do Presidente. Temeu-se, neste caso, que a solução estivesse em rota de colisão com a autoridade federal, por vincular o Presidente aos particulares interesses dos Estados.
A eleição popular direta foi também ponderada. Contudo, os autores da Constituição receavam que a dificuldade em fazer chegar a todos os Estados as informações sobre os candidatos levasse os eleitores a escolherem um candidato natural da sua região. Entendeu-se que tal solução levaria a que os Estados mais populosos acabassem por determinar a eleição do Presidente, em detrimento dos demais.
Seria o “comité dos onze” – um grupo de delegados à Convenção Constitucional – a avançar com a proposta da eleição indireta por meio de um “colégio de eleitores”.
As duas versões
O Colégio Eleitoral conheceu duas versões. Na primeira, a cada um dos “eleitores” cabiam dois votos. Pelo menos um deveria recair sobre um candidato que não fosse do Estado do “eleitor”. Seria eleito Presidente quem somasse mais votos no Colégio Eleitoral e a vice-presidência caberia ao segundo classificado. Esta fórmula perdurou por quatro eleições presidenciais.
Com o nascimento dos partidos, o sistema começou a revelar brechas. Em 1800, o Partido Democrático-Republicano apresentou duas candidaturas à Presidência, de Thomas Jefferson e de Aaron Burr. Tiveram o mesmo número de votos no Colégio Eleitoral. O empate desfez-se a favor de Jefferson na Câmara dos Representantes – ao fim de 36 votações.
Perante tal cenário, o Congresso adotaria em setembro de 1804 a 12ª Emenda à Constituição: a partir de então, cada membro do Colégio Eleitoral teria direito a um voto para a Presidência e a outro, separado, para a vice-presidência.
Detratores e apologistas
Em dois séculos de história, houve mais de 700 propostas submetidas ao Congresso norte-americano para reformar ou apagar do sistema político o Colégio Eleitoral. É mesmo o tema dominante no conjunto de propostas para emendas à Constituição.
Os críticos da solução questionam, desde logo, a possibilidade de eleição de um Presidente dito “minoritário” – um candidato vencido na votação popular pode ascender à Casa Branca no seio do Colégio Eleitoral.
Um exemplo matemático: um candidato que não reúna um único voto em 39 Estados e no Distrito de Columbia pode tornar-se Presidente se vencer a votação popular em 11 de 12 Estados, nomeadamente Califórnia, Nova Iorque, Texas, Florida, Pensilvânia, Illinois, Ohio, Michigan, Nova Jérsia, Carolina do Norte, Geórgia e Virgínia.
Há também quem argumente que o sistema não traduz a vontade da nação. Desde logo porque a distribuição de votos no Colégio Eleitoral tende a uma sub-representação de Estados rurais. Em 1988, por exemplo, os 3,1 milhões de cidadãos registados para votar nos Estados do Alasca, Delaware, Dakota do Norte, Dakota do Sul, Vermont, Wyoming e Distrito de Columbia valeram os mesmos 21 votos no Colégio Eleitoral dos 9,6 milhões de eleitores da Florida.
É também invocada pelos críticos a crónica dificuldade dos candidatos independentes ou partidos marginais em obter representação.
Pelo contrário, os defensores do sistema propugnam que uma das suas maiores virtudes é precisamente a de favorecer o bipartidarismo da América.
A distribuição do apoio popular ao Presidente no Colégio Eleitoral, sustentam os partidários do sistema, garante a coesão do país, desencorajando a escolha por regiões mais populosas. Argumentam que o sistema acaba por obrigar os candidatos a lutar pela vitória em blocos de Estados, quando a alternativa seria explorar diferenças regionais.
Os defensores do Colégio Eleitoral alegam ainda que o sistema amplifica as vozes das minorias, que, tradicionalmente, se concentram em Estados com mais votos no órgão. Este é um fator que ajuda a explicar a atenção – por vezes desmesurada face ao real peso demográfico – dos candidatos a grupos minoritários.
Por fim, defendem que a eleição direta do Presidente seria um fator de desestabilização de todo o sistema - com o expectável advento de um multipartidarismo que, advertem, poderia levar a uma profunda mudança de rumo a cada nova administração federal.
Nas minhas crónicas , o meu foco são as pessoas informadas com capacidade de entender e contextualizar as minhas visões; se quiserem até podem achar que sou um irresponsável. A minha pele ajuda-me a discernir, mas às vezes é insuficiente. Preciso de organizar as minhas convicções e transformá-las em opinião; depois salvá-las em forma de crónicas, poemas ou contos.
Com esta parcimónia e com esta pele confesso ter pouco apreço para com as pessoas estúpidas ou pessoas travestidas. Elas ofendem os outros, não sabem pedir desculpa, nao reconhecem os seus erros e pior que um estúpido só mesmo um outro estúpido - Os estúpidos são pessoas inviáveis.
No meu romance há uma personagem estúpida que adora sexo anal, assim tem forma de alguém lhe coçar a comichão que sempre sentiu no rabo. Foi viver com o namorado e abrandadas as cócegas, por uma questão de saúde do parceiro, saiu de casa sem dar uma palavra.
O namorado, malandro, dera conta do que estava a acontecer mais cedo do que ela imaginara. Impávido e sereno, assistiu a tudo, fez-se de parvo e deixou-a ir com a sua comichão sem nada perguntar.
Como a avestruz, escondeu a cabeça da realidade - talvez lhe tenha dado mais importância do que ela tem efectivamente. Como disse o Charles Chaplin no “Poema da Noite” eu também....
Já perdoei erros quase imperdoáveis, tentei substituir pessoas insubstituíveis e esquecer pessoas inesquecíveis. Já fiz coisas por impulso, Já me decepcionei com pessoas quando nunca pensei decepcionar-me, mas também decepcionei alguém. Já abracei para proteger, já dei gargalhadas quando não podia, fiz amigos eternos, amei e fui amado, mas também já fui rejeitado, fui amado e não amei. Já gritei e saltei de tanta felicidade,
já vivi de amor e fiz juras eternas,
mas enganei-me muitas vezes!
Já chorei a ouvir música e a ver fotos, já liguei só para ouvir uma voz.
Já me apaixonei por um sorriso,
já pensei que fosse morrer de tanta saudade e tive medo de perder alguém tão especial (e acabei perdendo). Mas sobrevivi e ainda vivo! Não passo pela vida…
E tu também não deverias passar!
Vive! Bom mesmo é ir à luta com determinação, abraçar a vida com paixão, perder com classe e vencer com ousadia, porque o mundo pertence a quem se atreve E a vida é “muito” para ser insignificante!
Sim, muito importante, mas nunca nas mãos dos médicos, dos políticos ou dos jornalistas - estou a falar do festival Covid, a maior farsa alguma vez vista.
Em 1957 em Portugal, alguém se lembrou de decretar o encarceramento da população e destruir a economia. Nos Estados Unidos, as vítimas mortais causadas pela pandemia foram 116 mil. A população americana de então seria de 172 milhões de habitantes aproximadamente e a pandemia apresentou uma taxa de letalidade de 67 vítimas mortais por cada 100 mil americanos.
Actualmente, a população americana situa-se em 328 milhões de habitantes. Com a mesma taxa morrerriam 220 mil pessoas. Nesta altura, naquele país, a taxa de letalidade da actual pandemia aproxima-se da de 1957.
Em 1957 tratou-se de um problema de saúde pública. Hoje, ao contrário de 1957, o governo, ao estilo do juiz Carlos Alexandre, decidiu envolver-se, decretando a prisão domiciliária a toda a população, para evitar a perturbação do inquérito e fugas de informação - velha conversa ranhosa de sempre.
Pelo caminho, arrasaram negócios, empregos, economia e a vida das pessoas. Ao mesmo tempo, o bolso dos médicos, o negócio do jornalistas e dos políticos continua de boa saúde.
Depois da prisão, não satisfeitos, anunciam agora que a normalidade só poderá regressar às nossas vidas, quando existir uma vacina.
Os aviões desapareceram do ar, a Greta Thunberg calou-se e o planeta deixou de correr riscos e vive-se agora uma outra atmosfera de loucura. A tendência da moda passou a ser máscaras e luvas de plástico! Só tenho pena daqueles coitados que têm que usar máscara e têm mau hálito.
A coberto da crise, e sabendo que agora cada um anda às contas com o seu mau hálito, o governo aproveita para dar a mão a empresas sem viabilidade forçando-as à falência mais logo porque não vão conseguir pagar um cêntimo.
Os políticos, os médicos e os jornalistas arranjaram maneira de promover ainda mais a poderosa indústria farmacêuticas e de material hospitalar. Tudo a meter medo para melhor reinar. Sabendo de antemão que a máscara vai obrigar o povo a ir ao dentista por não suportar o seu próprio mau hálito. Eheheheh e esta hein!