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terça-feira, 3 de novembro de 2020

As minhas crónicas



 Nas minhas crónicas , o meu foco são as pessoas informadas com capacidade de entender e contextualizar as minhas visões; se quiserem até podem achar que sou um irresponsável. A minha pele ajuda-me a discernir, mas às vezes é insuficiente. Preciso de organizar as minhas convicções e transformá-las em opinião; depois salvá-las  em forma de crónicas, poemas ou contos. 

Com esta parcimónia e com esta pele confesso ter pouco apreço para com as pessoas estúpidas ou pessoas travestidas. Elas ofendem os outros, não sabem pedir desculpa, nao reconhecem os  seus erros e pior que um estúpido só mesmo um outro estúpido - Os estúpidos são pessoas inviáveis.

No meu romance há uma personagem  estúpida  que adora sexo anal,  assim tem forma de alguém lhe coçar  a comichão que sempre sentiu no rabo. Foi viver com o namorado e abrandadas as cócegas, por uma questão de saúde do parceiro, saiu de casa sem dar uma palavra.

O namorado, malandro, dera conta do que estava a acontecer mais cedo do que ela imaginara. Impávido e sereno, assistiu a tudo,  fez-se de parvo e deixou-a ir com a sua comichão sem nada perguntar.

Como a avestruz, escondeu a cabeça da realidade - talvez lhe tenha dado mais importância do que ela tem efectivamente. Como disse o Charles Chaplin no “Poema da Noite” eu também....

Já perdoei erros quase imperdoáveis, tentei substituir pessoas insubstituíveis e esquecer pessoas inesquecíveis. Já fiz coisas por impulso, Já me decepcionei com pessoas quando nunca pensei decepcionar-me, mas também decepcionei alguém. Já abracei para proteger, já dei gargalhadas quando não podia, fiz amigos eternos, amei e fui amado, mas também já fui rejeitado, fui amado e não amei. Já gritei e saltei de tanta felicidade,

já vivi de amor e fiz juras eternas,

mas enganei-me muitas vezes!

Já chorei a ouvir música e a ver fotos, já liguei só para ouvir uma voz.

Já me apaixonei por um sorriso,

já pensei que fosse morrer de tanta saudade e tive medo de perder alguém tão especial (e acabei perdendo). Mas sobrevivi e ainda vivo! Não passo pela vida…

E tu também não deverias passar!

 Vive! Bom mesmo é ir à luta com determinação, abraçar a vida com paixão, perder com classe e vencer com ousadia, porque o mundo pertence a quem se atreve E a vida é “muito” para ser insignificante!

Sim, muito importante, mas nunca nas mãos dos médicos, dos políticos ou dos jornalistas - estou a falar do festival Covid, a maior farsa alguma vez vista.

Em 1957 em Portugal, alguém se lembrou de decretar o encarceramento da população e destruir a economia. Nos Estados Unidos, as vítimas mortais causadas pela pandemia foram 116 mil. A população americana de então seria de 172 milhões de habitantes aproximadamente e a pandemia apresentou uma taxa de letalidade de 67 vítimas mortais por cada 100 mil americanos.

Actualmente, a população americana situa-se em 328 milhões de habitantes. Com a mesma taxa morrerriam 220 mil pessoas. Nesta altura, naquele país, a taxa de letalidade da actual pandemia aproxima-se da de 1957.

Em 1957 tratou-se de um problema de saúde pública. Hoje, ao contrário de 1957, o governo, ao estilo do juiz Carlos Alexandre, decidiu envolver-se, decretando a prisão domiciliária a toda a população, para evitar a perturbação do inquérito e fugas de informação - velha conversa ranhosa de sempre.

Pelo caminho, arrasaram negócios, empregos, economia e a vida das pessoas. Ao mesmo tempo, o bolso dos médicos, o negócio do jornalistas e dos políticos continua de boa saúde. 

Depois da prisão, não satisfeitos, anunciam agora que a normalidade só poderá regressar às nossas vidas, quando existir uma vacina.

Os aviões desapareceram do ar, a Greta Thunberg calou-se e o planeta deixou de correr riscos e vive-se agora  uma outra atmosfera de loucura. A tendência da moda passou a ser máscaras e luvas de plástico! Só tenho pena daqueles coitados que têm que usar máscara e têm mau hálito.

A coberto da crise, e sabendo que agora cada um anda às contas com o seu mau hálito, o governo aproveita para dar a mão a empresas sem viabilidade  forçando-as à falência mais logo porque não vão conseguir pagar um cêntimo.

Os políticos, os médicos e os jornalistas arranjaram maneira de promover ainda mais a poderosa indústria farmacêuticas e de material hospitalar. Tudo a meter medo para melhor reinar. Sabendo de antemão que a máscara vai obrigar o povo a ir ao dentista por não suportar o seu próprio mau hálito. Eheheheh e esta hein!

 

Adérito Barbosa in olhosemlente.blogspot.com




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