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sexta-feira, 29 de outubro de 2021

S. Judas, padroeiro das causas perdidas


Há dias, veio um senhor de Bruxelas que por acaso é um simples eurodeputado, que por acaso é um simples candidato à presidência de um partido político, que por acaso não é presidente de partido nenhum e que, por mero acaso, também não tem vergonha nenhuma, pedir uma audiência de cortesia ao Sr. Presidente da República  no dia da queda do governo e obteve-a!

Rangel foi propor ao Presidente uma data  para as eleições, a que mais lhe convém para, assim, ter tempo de se tornar presidente de um determinado partido.

O Presidente, também ele sem vergonha nenhuma, num exercício indecente e num claro atropelo às regras da decência democrática, passou por cima do legítimo presidente do PSD e recebeu o videirinho Rangel, interferindo directamente na vida partidária.

Se isso acontecesse nas democracias de países do terceiro mundo, tipo África, até eu aceitava e achava graça…

O professor Marcelo, igual a si próprio e à sua circunstância, voltou a servir uma “vichyssoise”, desta vez fria, aos Portugueses, armado completamente em “garçon”alcoviteiro e trafulha.

Também se armou em Judas e tentou arranjar uns quantos deputados da Madeira para votarem a favor do orçamento transformando-o no orçamento da PONCHA.

O professor Marcelo, pessoa a quem roubei muitos cafés na Católica, enquanto andava na treta converseta, tornou-se padroeiro das causas perdidas?

Um verdadeiro S. Judas!


Adérito Barbosa, in olhosemente.blogspot.com

terça-feira, 26 de outubro de 2021

Políticos deuses deles próprios e de alguns estúpidos


Numa das suas reuniões, Hitler pediu que lhe trouxessem uma galinha.

Agarrou-a forte com uma das mãos enquanto a depenava com a outra.

A galinha, desesperada pela dor, quis fugir mas não pôde.

Assim, Hitler tirou todas suas penas, dizendo aos seus colaboradores:

"Agora, observem o que vai acontecer".

Hitler soltou a galinha no chão e afastou-se um pouco dela.

Pegou um punhado de grãos de trigo, começou a caminhar pela sala e a atirar os grãos de trigo ao chão, enquanto seus colaboradores viam, assombrados, como a galinha, assustada, dolorida e sangrando, corria atrás de Hitler e tentava agarrar algumas migalhas, dando voltas pela sala.

A galinha o seguia fielmente por todos os lados.

Então, Hitler olhou para seus ajudantes, que estavam totalmente surpreendidos, e lhes disse:

"Assim, facilmente, se governa os estúpidos.

Viram como a galinha me seguiu, apesar da dor que lhe causei?

Tirei-lhe tudo..., as penas e a dignidade, mas, ainda assim ela me segue em busca de farelos."

"Assim é a maioria das pessoas, seguem seus governantes e políticos, apesar da dor que estes lhes causam e, mesmo lhe tirando a saúde a educação e a dignidade, pelo simples gesto de receber um benefício barato ou algo para se alimentar por um ou dois dias, o povo segue aquele que lhe dá as migalhas do dia."

sexta-feira, 22 de outubro de 2021

O clarim da cavalariça




Ouvi dizer que o CEME proibiu o canto  Paraquedista e o uso da boina verde no desfile do dia Exército.

Grande General, assim é que é, finalmente reconheceu que os Paraquedistas não são arremachos!

Olhe, mande-os de volta para a FAP de onde nunca deviam ter saído. 

Assim, o exército fica livre dos Páras e nós livres de si!


Adérito Barbosa in olhosemlente.blogspot.com

quarta-feira, 20 de outubro de 2021

A QUEM INTERESSA A TERCEIRA DOSE DA VACINA?


 Para enfrentar a pandemia provocada pelo SARS-CoV-2 a Medicina apenas dispunha de medidas genéricas – assepsia, isolamento e barreiras físicas. Perante isto, foi posto em marcha um ambicioso programa tendente à procura de antídotos para a combater. Nesta missão empenharam-se inúmeras instituições, com destaque para a indústria farmacêutica.

A investigação científica foi direccionada em dois sentidos: descoberta de medicamentos eficazes para combater o vírus e/ou vacinas para prevenir a doença. Era expectável que aquele objectivo fosse alcançado primeiro, pois a obtenção de vacinas é um processo moroso.

Aconteceu exactamente o oposto: obtiveram-se vacinas rapidamente e os medicamentos curativos tardam a chegar. Acreditei sempre que até ao fim do ano de 2020 íamos ter este bem precioso, porque o investimento nesta cruzada foi enorme. Como se saltaram etapas na investigação podia recear-se que a qualidade não fosse a desejável ou que pudessem originar efeitos secundários de monta. Mas todas revelaram grande eficácia e baixa toxicidade.

Criou-se a ideia de que a infecção pelo coronavírus não conferiria uma imunidade humoral robusta e duradoura (não mais de 4 meses, dizia-se), sem haver dados consistentes que permitissem sustentar esta posição. Estudos credíveis revelaram uma realidade diferente: a maior parte dos infectados mantinha anticorpos ao fim dum ano e só uma baixa percentagem nunca os chegou a ter. Foi consensual a ideia de fazer um reforço da imunidade a todas estas pessoas, porque o estímulo artificial confere maior protecção.

No decurso do processo da vacinação, foi muito ventilada a possibilidade de surgirem mutantes, que pudessem levar à emergência de estirpes mais agressivas. As variantes terão ocorrido em larga escala, mas as cadeias de descendentes tendem a perder agressividade.

Em Portugal, os media fixaram-se muito nalgumas (Reino Unido, Índia e África do Sul), considerando-as mais contagiantes e susceptíveis de originarem doença graves, com mortalidade elevada. Fica a dúvida se esta vaga informativa não estaria a criar condições de inflacionar a administração de vacinas, para rentabilizar o negócio em curso.

Este argumento esgotou-se! Se o objectivo consistia em preparar o terreno para vendas excessivas, surgiu outro pretexto mais apelativo para o fazer: a vacinação conferia uma imunidade humoral pouco duradoura, sobretudo na população idosa, quando já havia estudos que demonstravam o contrário: mais de 90% dos vacinados têm níveis de anticorpos elevados, duradouros e os idosos respondem bastante bem ao estímulo vacinal.

Torna-se evidente que as Farmacêuticas tentam encontrar o mote para rentabilizar o investimento que fizeram. É o lado perverso deste processo, com a prioridade aos negócios a sobrepor-se à defesa da saúde pública. Seria de esperar que esta guerra se tornasse mais agressiva, quando aparecessem no mercado players a apresentar medicamentos curativos e profilácticos da Covid-19.

A OMS começou por desaconselhar a terceira dose de vacina. Mas, nos últimos dias começou a ceder um pouco, admitindo-a em pessoas imunocomprometidas.

Por cá, tivemos médicos com cargos institucionais a defender a terceira administração, sem apresentarem argumentos científicos válidos. Alguns têm ligações aos Laboratórios produtores de vacinas (o conflito de interesses foi acautelado?).

A comunicação social insiste em criar um ambiente propício ao consumismo, noticiando casos de reinfecções em vacinados, sem sublinharem que, nestas situações, a doença é menos grave; salientam ainda que as mortes acontecem em pessoas com idade superior a 80 anos, como se isso não fosse previsível.

Curiosamente, os utentes dos Lares, tão esquecidos na primeira vaga da pandemia, são agora instituídos como alvo prioritário para o reforço. É uma compensação tardia ou será porque estes idosos fragilizados não questionarão a medida? O povo diz que «quando a esmola é grande o pobre desconfia…».

O coordenador da Task Force manifestou-se contra o reforço vacinal. Coincidência ou não, o Organismo que tutelava foi extinto e o tão competente vice-almirante, louvado e elogiado por todos, saiu de cena pela porta das traseiras. Até parecia uma vingança do político incompetente e verborreico que substituiu.

Numa trapalhada política de baixo nível, Primeiro Ministro e Ministro da Defesa ficaram mal na fotografia. O Presidente da República terá acordado tarde e tentou suster os estragos.

Vale a pena ler a crónica de José António Saraiva no Nascer do Sol do último sábado: «Uma história mal contada». Segundo ele, Gouveia e Melo cessou as funções de coordenador da Task Force por se manifestar contra a administração da terceira dose de vacina. Porém, como não podia ser deixado à solta, correndo-se o risco de fazer revelações incómodas, davam-lhe o cargo de Chefe de Estado Maior da Armada, escorraçando o actual detentor do título, reconduzido há pouco.

Marques Mendes, um hábil frequentador dos bastidores políticos, referiu-se ao assunto na sua prédica de domingo: «a terceira dose de vacina é inevitável, porque há grandes pressões da Indústria Farmacêutica». Saberá muito mais sobre esta matéria, mas passou por ela como gato sobre brasas.

Não me custa admitir que venha a haver argumentos científicos para aconselhar reforços vacinais. Poderão ter de actualizar-se as existentes para enfrentar eventuais mutações do vírus, à semelhança do que se faz com o da gripe sazonal. Mas isto tem de ser ditado pela ciência e não por pressões ilegítimas.

Espera-se que o plano da vacinação, que tão bem correu até agora, não caia num pântano. Se isto acontecer damos argumentos aos negacionistas, que se remeteram ao silêncio perante a evidência científica, quem sabe se à espera de melhor oportunidade para ressurgirem.

 

Álvaro Carvalho, médico

Coordenador de estudos serológicos da OM

(12/10/2021)


Treta converseta

 


Hoje é dia da treta converseta. 

Passei cedinho com a mota pela bomba e lá estava: 1,999 €/L gasolina aditivada. Vinte euros já não dá para nada!

Todo lixado, enfiei a moleirinha dentro do capacete e dei comigo a pensar naquele vulcãozinho da Ilha de La Palma que, sozinho, já poluiu, em 25 dias, mais que todos os carros a diesel do planeta poluirão, nos próximos 100 anos. 

Logo a seguir, enervei-me por causa dos navios porta-contentores que mamam 300 toneladas de combustível por dia, o equivalente a 50 milhões de carros por ano. A raiva foi tanta que também me lembrei dos navios de cruzeiro. Sim, 

um navio de cruzeiro consome,  em 10 horas, tanto quanto 278 carros consomem num ano.

Eh pá! E quando me lembrei do A380, o maior avião de passageiros do mundo, a queimar 320 mil litros de combustível, para cobrir 15 mil quilómetros?Já nem quis pensar em todos os aviões, nos navios da marinha mercante e da marinha de guerra.

É a velha treta converseta da  descarbonização dos bolsos da malta!


Adérito Barbosa in olhosemlente.blogspot.com

Televisão manhosa

Estou a almoçar; tenho como companhia uma Televisão piolhosa que se chama SIC NOTÍCIAS.

Ora, a cabrona da pivot falou sobre as eleições de Cabo Verde e pasme-se! A pivot só mostrou cartazes dum dos concorrentes a Presidente de Cabo Verde, o Zé Neves, que é o tipo mais burro que eu conheço. Esse gajo, amigo do Balsemão, além de burro, tem a mania que  é engatatão e que nenhuma mulher lhe escapa…

Graças a Deus que a minha mulher não vive lá! 

A pergunta que se impõe colocar:

Então e os outros candidatos  não têm nenhuma referência na SIC Notícias?

Se esse gajo for Presidente, os cabo-verdianos terão no cargo o  que merecem:

 ⁃ Um Doutor analfabeto.


Adérito Barbosa in olhosemlente.blogspot.com

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"Eu não sou como muita gente: entusiasmada até à loucura no princípio das afeições e depois, passado um mês, completamente desinter...