quinta-feira, 28 de novembro de 2013
"in fórum paraquedistas"
Por: Sargento Ajudante PQ Paiva "in fórum paraquedistas"
BOTP 1 - Base Operacional de Tropas Pára-quedistas Nº1 (Monsanto) – Uma resumida história da Unidade onde prestei serviço após ter terminado a Curso de Pára-quedismo, existem poucos documentos sobre esta unidade.
Ela é activada em 1975 e 16 anos depois é desactivada.
--------------------------------------------------------------------------------
Após a revolução de 25 de Abril de 1974 em Portugal, é concedida a independência às antigas Províncias Ultramarinas, em 10 de Novembro de 1975. - Na Fortaleza de S. Miguel, em Luanda, os pára-quedistas do BCP 21 prestam honras ao último arrear da Bandeira Nacional em Angola, chegando a Portugal em 23 de Novembro de 1975.
O Dec.Lei nº 350/75 de 05 de Outubro de 1975 extingue o Regimento de Caçadores Pára-quedistas e cria na dependência directa do CEMFA o Corpo de Tropas Pára-quedistas.
Os militares regressados pertencentes ao BCP21 concentram-se no Aeródromo Militar nº1 (AM1) em Cortegaça, onde continua activada provisoriamente a Base Operacional de Tropas Pára-quedistas nº2 (BOTP-2).
A 04 Dezembro de 1975 na BOTP-2, são constituídas duas CCPs, a 211e a 212 que se deslocam para Lisboa (Monsanto), onde vão constituir o núcleo principal da BOTP1, que é activada em 17 de Dezembro de 1975 por despacho 54/75 do CEMFA.
A BOTP-1 adopta por divisa aquela que foi a do BCP21: “GENTE OUSADA MAIS QUE QUANTAS”. A componente operacional desta Unidade, o BATALHÃO DE PÁRA-QUEDISTAS Nº11 (BP11), foi o primeiro a ser activado (19-12-1975), onde são constituídas duas CCPs, a 111e a 112.
As companhias do BP11 foram desde logo empregues em missões especiais de segurança.
Após nova reestruturação e com a criação da Brigada Ligeira de Pára-quedistas o BP11 foi transferido para São Jacinto (Aveiro) em 1987.
Em 1991 - A BOTP-1 (Monsanto) é desactivada e todos os seus meios materiais e humanos são transferidos para a BOTP2 (S. Jacinto).
BOTP 1 - Base Operacional de Tropas Pára-quedistas Nº1 (Monsanto) – Uma resumida história da Unidade onde prestei serviço após ter terminado a Curso de Pára-quedismo, existem poucos documentos sobre esta unidade.
Ela é activada em 1975 e 16 anos depois é desactivada.
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Após a revolução de 25 de Abril de 1974 em Portugal, é concedida a independência às antigas Províncias Ultramarinas, em 10 de Novembro de 1975. - Na Fortaleza de S. Miguel, em Luanda, os pára-quedistas do BCP 21 prestam honras ao último arrear da Bandeira Nacional em Angola, chegando a Portugal em 23 de Novembro de 1975.
O Dec.Lei nº 350/75 de 05 de Outubro de 1975 extingue o Regimento de Caçadores Pára-quedistas e cria na dependência directa do CEMFA o Corpo de Tropas Pára-quedistas.
Os militares regressados pertencentes ao BCP21 concentram-se no Aeródromo Militar nº1 (AM1) em Cortegaça, onde continua activada provisoriamente a Base Operacional de Tropas Pára-quedistas nº2 (BOTP-2).
A 04 Dezembro de 1975 na BOTP-2, são constituídas duas CCPs, a 211e a 212 que se deslocam para Lisboa (Monsanto), onde vão constituir o núcleo principal da BOTP1, que é activada em 17 de Dezembro de 1975 por despacho 54/75 do CEMFA.
A BOTP-1 adopta por divisa aquela que foi a do BCP21: “GENTE OUSADA MAIS QUE QUANTAS”. A componente operacional desta Unidade, o BATALHÃO DE PÁRA-QUEDISTAS Nº11 (BP11), foi o primeiro a ser activado (19-12-1975), onde são constituídas duas CCPs, a 111e a 112.
As companhias do BP11 foram desde logo empregues em missões especiais de segurança.
Após nova reestruturação e com a criação da Brigada Ligeira de Pára-quedistas o BP11 foi transferido para São Jacinto (Aveiro) em 1987.
Em 1991 - A BOTP-1 (Monsanto) é desactivada e todos os seus meios materiais e humanos são transferidos para a BOTP2 (S. Jacinto).
Lei da bala
Só à lei da bala!
Por favor, sirvam-me um copo de gin, porque este regime vai
ter um fim. Todos os regimes tiveram um fim e eu não quero morrer sem ver o fim
deste. Sei onde e como
surgiu. E foi boa a intenção dos gregos quando inventaram a democracia!...Os oportunistas
organizaram com desonestidade, e muita filha da putice à mistura, num universo
restrito, num universo só deles.
Paulatinamente, foram
alterando o conceito e as regras, de acordo com os seus interesses, deixando
aos seus herdeiros toda a estratégia. Estes desde pequeninos cresceram como
ratos numa tábua de queijo.
Mentem
descaradamente, mentem nas televisões, nas rádios e nos jornais. Assim que
chegam ao poder, fazem tudo ao contrário. Ninguém lhes pede contas, ninguém os
chama à responsabilidade, ninguém! Ninguém lhes põe
processos pela miséria em que lançaram este país. Eu quero livrar-me dessa
gentalha! Eu quero sair de vez! Eu não quero esquecer o que por aqui fizeram! São dois os gajos
abomináveis, horríveis, tenebrosos e mentirosos, uns garotos que até fizeram
birrinhas, tendo-se uma delas tornado na birra mais cara do mundo. E quem pagou o preço?
Tantas Vidas lixadas,
e tiradas do sossego. Aos vivaços que nos governam é urgente que recebam o
prémio à paulada. Falo a pensar nos pobres, nas famílias, nos idosos e nos
reformados, e nos pequenos empresários, que viveram uma vida inteira cumprindo
uma determinada regra, ansiando por um futuro tranquilo, segundo a tal regra e,
agora, nem acreditam no que lhes aconteceu. Imagino não haver nenhum problema
para a mente desses iluminados.
No caixão vai um
corpo já frio, outrora quente, que os governantes tramaram e tornaram a vida
dele numa coisa sinistra, vão enterrá-lo agora com honra. Ele vai dentro de um único bem que lhe
garantiram, Um caixão! E aí vai ele, refém
da guerrilha entre as agências funerárias; aí vai ele que, entre becos e
ruelas, levou em cima com os impostos, tentou sobreviver mas não aguentou. Não
faz mal, ele é um Zé-ninguém!...
Saibam garotos do
governo e dos partidos dos jotas que nem eu, nem o povo vos perdoaremos. Um dia
voltaremos a ser felizes. É necessário que alguém vos faça chorar um dia,
também! Só não quero lamentar depois. Quero-vos de volta para onde nunca deviam
ter saído!
Vocês tornaram a
nossa vida numa coisa sinistra.
Brincaram connosco. Fizeram de nós uns toscos.
São vários os patifes
que apertam a minha mão e me chamam cidadão, mas, mal viro as costas, tudo
fazem para que a necessidade bata à minha porta. Sempre corri para o trabalho.
Horas e horas, horas inimagináveis, para agora ver a minha empresa em declínio
total. Não sou Deus, para ser correto! Não baixarei a cabeça, para consentir
este desfecho! Vi partir um colaborador meu, que há cerca de oito anos vinha
trabalhando comigo. Ele foi leal, sincero, trabalhador e esteve sempre presente
nos momentos difíceis. Aprendi a tratá-lo como um filho. Agora dói-me a alma
por vê-lo nesta situação e não me conformo com este doloroso desfecho. É tudo
por causa da garotada dos que nos governam. A mim, resta-me chorar para dentro
e desejar sorte ao Bruno. A única satisfação que tenho, neste momento, é saber
que ele sabe que nunca o enganei.
Lamento que a
incompetência, a mentira, tenham falado mais alto do que a sensatez em
Portugal.
Quem tem moral para
dizer que não somos uma piada de país?
A pandilha mostra o
que há de pior. Se tivessem sido abandonados assim que nasceram, teria sido uma
bênção para todos os portugueses.
Vocês faltaram-nos ao
respeito, havemos de vos fazer subir ao morro e lá vergastar-vos as costas sem
piedade, de igual modo como nos trataram.
Da janela da minha
cabeça vejo o país a gatinhar, vejo o país desgraçadamente governado por vós.
Estou perplexo! A salvação está garantida aos bancos e aos ricos. Nós deixámos
de ver confirmado o nosso lugar na bóia da salvação há muito. Para quem guardou
pela sua vez, não há maneira. A mentira não pára, é a vossa arte verdadeira!
O simples conformismo
não valoriza ninguém, mas neste sequestro sou refém. Não quero ser um de vós em
momento algum! O pânico, o medo já não são segredo!… A violência que exercem
sobre nós, já faz parte do vosso dia-a-dia.
Somos pacientes,
somos duros, mas somos realistas. Por mim estou pronto a participar em qualquer
coisa que vos faça desaparecer da nossa vista. Por favor, demitam-se!... Eu não
votei em vocês!... O que fizeram para estar no governo, foi batota!
Alguém disse:
"ou eleições no País ou eleições no partido". Escolheram eleições no
País e assim nos foderam a vida.
Adérito Barbosa
Adérito Barbosa
quarta-feira, 20 de novembro de 2013
Diz-me…Mesmo sem dizer...
Diz-me quem dorme a teu lado?...A realidade ou a imaginação...
Diz-me se dormes descansado?...Ou estás sempre alerta...
Diz-me quem mora nos teus sonhos?...O deserto ou o mar...
Diz-me em quem pensas ao acordar?...Se do sono vieste...
Diz-me…Mesmo sem dizer...
Diz-me quem vês lá fora?...A espera contínua...
Diz-me o perfume que usas?...O odor que se entranha...
Diz-me quem vês ao espelho?... O domínio de ti...
Diz-me se te reconheces?...Ou és apenas um reflexo...
Diz-me quais são os teus medos?...A verdade escondida...
Diz-me…Mesmo sem dizer...
Diz-me quantos minutos tem o teu dia?...tantos que não chegam...
Diz-me quem te faz sorrir?...Para além do sorriso...
Diz-me quem nunca esqueces?...Ou quem não queres lembrar...
Diz-me quem te conhece?...Quem ousa entrar no labirinto...
Diz-me quem faz tremer o teu coração?...Quem te tira de ti...
Diz-me…Mesmo sem dizer...
Diz-me a vida que levas?...Eximia ou errante...
Diz-me em que direcção gira o teu mundo?...De uma forma cíclica...
Diz-me quem completa o teu dia?...Quando vais embora de ti...
Diz-me por quem choras?...Quando te perdes de ti...
Diz-me quem te limpa as lágrimas...A solidão...
Diz-me…Mesmo sem dizer...
Diz-me porque te devo ouvir?...Porque escutas o silêncio...
Diz-me que vives enganado?.....Puro engano....
Diz-me que sabes que erraste?...Ou não te permites a isso...
Diz-me se sabes amar?...Ou é apenas ilusão...
Diz-me se acreditas no amor?...Ou é apenas uma utopia...
Diz-me....Mesmo sem dizer..
Por: Ema/Adérito Barbosa
Por: Ema/Adérito Barbosa
domingo, 17 de novembro de 2013
Memórias
Regressar ao mundo das memórias...
Há sempre um regresso ao mundo das memórias.
Todos nós regressamos de quando em vez às nossas memórias.
Não regressar seria péssimo, seria estar desprovido de todo e qualquer sentimento.
A memória é a nossa horta de sentimentos, onde colhemos os frutos para os vivermos com nostalgia e, sentir a vontade de poder voltar aí, sempre como quem vai àquele baú antigo, rebuscando o tal pano, e sentir aquele cheiro que em criança gostáramos de sentir ao dormecer, mesmo que por vezes cheirando a leite azedo. Quem se lembra?
Quem não se lembra desse pano? Quem nunca teve esse pano ou essa almofada? Quem!?
Se fosse possível todos nós regressaríamos a essa vivência passada.
Se essa vivência fosse uma daquelas que outrora fora proibida, é sempre melhor, voltar agora liberto dos medos e recrear tudo de novo com emoção certa.
Quem nunca regressou à sua memória que levante o dedo! Quem nunca teve o amor da sua vida ou um objecto de estimação em criança que diga: EU!!
Quem nunca amou? Quem?
Adérito Barbosa
sexta-feira, 15 de novembro de 2013
quinta-feira, 14 de novembro de 2013
Postal de aniversário.
Olá Fátima,
Imperdoável este meu atraso!
Muitos parabéns pelo teu vigésimo e tal aniversário. Ainda és uma jovem e tens o mundo à tua frente, para o moldares.
Espero que tenha sido memorável o teu dia,
que tenhas dormido até tarde, que tenhas sido acordada pela florista,
que o bilhete tenha sido arrasador: - " um lindo dia para a mulher mais linda do mundo, para ela a flor mais cheirosa da freguesia" e remata no fim: "conto jantar contigo esta noite. Leva aquele vestido vermelho que te trouxe de Paris"
O teu querido Ambrósio".
Fátima acorda...!
Se não houve nada disso, esquece-o e organiza mas é, um jantarzinho, convidas a malta e cantamos-te os parabéns... mesmo que atrasados.
Se... conta-nos como foi!
Até lá muitos parabéns!
Beijinhos
Adérito Barbosa
terça-feira, 12 de novembro de 2013
Aldeias de Portugal
Do Livro Aldeias de Portugal
"O livro Aldeias de Portugal - Histórias & Tradições é composto por um conjunto notável de fotografias, que vão desde aldeias maravilhosas espalhadas por todo o território, a rostos marcantes ou paisagens deslumbrantes..."
Autor: Paulo costa
"O livro Aldeias de Portugal - Histórias & Tradições é composto por um conjunto notável de fotografias, que vão desde aldeias maravilhosas espalhadas por todo o território, a rostos marcantes ou paisagens deslumbrantes..."
Autor: Paulo costa
Adérito Barbosa in "olhosemlente"
segunda-feira, 11 de novembro de 2013
Carta de amor
Desafio lançado: “Escreve-me uma carta de amor!...”
A carta de amor
Eternizar momentos e sensações que nos marcaram, por um
instante que seja, é loucura?
- Não, não é! - É algo que vai perdurar na nossa memória por
toda a vida. A isso, podes chamar amor. É o amor, sim, o tal amor que não
cansa, não gasta e não envelhece.
O amor sabe impor-se na ausência e na distância.
Viver a saudade é sentir a nostalgia, é amar, é amar sempre da mesma forma, sempre com aquele desejo, imensurável. Quando se regressa a esses momentos e a esses instantes, voltamos sempre ao mesmo ponto de onde partimos, com um único objetivo - voltar a amar!...
Viver a saudade é sentir a nostalgia, é amar, é amar sempre da mesma forma, sempre com aquele desejo, imensurável. Quando se regressa a esses momentos e a esses instantes, voltamos sempre ao mesmo ponto de onde partimos, com um único objetivo - voltar a amar!...
Volta-se para reviver novamente o que nos fez e nos faz
felizes. Voltamos inconscientemente e damos por nós a regressar no tempo ao
mesmo lugar onde ficámos à porta e lembrar de olhos fechados como eram os
contornos do teu rosto, o brilho dos teus olhos, o cheiro da tua pele, o calor dos
teus braços, o deslizar das tuas mãos, o relevo dos teus seios. Só o ouvir a
tua voz doce me fazia levitar enquanto sentia o coração, que teimava em
transbordar e bater fora do meu peito.
Disso. Agora não quero falar!
E a alegria que eu sentia quando tu me sorrias?
Isso, era tudo para mim, sabias? Bastava-me ver aquele sorriso, que só tu
tinhas, para que fosse verão logo ali. Ah, como me fascinava ver-te sorrir!...
E tu sorrias sempre!
Foi assim na estação do comboio quando nos vimos pela
primeira vez; foi assim no salão de chá quando me olhavas com o olhar cúmplice
e voz trémula; foi assim quando te dizia que tinhas as mãos
frias; e foi assim, também, quando me disseste: "Adérito, eu não
quero ser amada, quero amar!" E o brilho dos teus olhos quando te
respondi: "Compreendo perfeitamente o que queres dizer".
Tudo isto para te dizer que o amor não é ingrato e faz-nos
sempre voltar a querer amar outra vez.
Apesar das palavras baralhadas, provocadas pelas incertezas
que sinto, e apesar de confusas, elas estão ansiosas de ser ouvidas, porque
vão-te dizer que eu quero amar também.
Apraz-me ainda dizer-te mais uma coisa:
- Diariamente vivo com a tua memória, sem saber ao certo
como vai ser. A ansiedade de te ter um dia sufoca-me, mas nada me impede de te
imaginar. Ninguém me roubará essa imaginação, ninguém ma esconde ou ma tira. É
a minha história, a nossa história. É essa memória, que num instante fugaz me
faz sorrir e pensar que, à média luz, te vou amar loucamente, com a intensidade
que me pedires, trancado em algum quarto de hotel e depois sereno te digo:
“Vamos amar-nos novamente!” Sim, porque é afinal disso que se trata... AMAR!
Querermos voltar onde nunca estivemos e viver a paixão que
nunca sentimos, só pode ser loucura! É um segredo que será nosso!
Foi isto que me ocorreu ao aceder ao teu pedido: -
“Escreve-me uma carta de amor!...”
Adérito Barbosa
Aos poetas
Não quero escrever
nada!
Nem ao vento quero escutar.
vou ler poesia
e ao contrário do que
se disse atrás,
quero ler e ficar
preso.
Ser arrastado para o infinito enquanto leio.
Ler despromove-me de todos os preconceitos e…
aprendo a magia da escrita com os outros escritores.
Não há bons nem maus…
Há escritores! Há poetas!
Eu,
sonho com tudo que leio.
Escrevo tudo que o imagino!
E vós poetas, glorificai na poesia tudo quanto sonham.
(escrevam que eu leio, escrevam que eu leio-vos.)
sábado, 9 de novembro de 2013
Um dia Percebes
Uma Amiga minha Escreveu este texto " Um dia Percebes..."
"Um dia percebes...
Que o amor é algo que se encontra muito além de um belo sorriso...
Percebes que as coisas simples da vida são também as mais importantes.
Percebes que o impossível, na verdade, é só uma questão de opinião e que o teu fracasso, ou o teu sucesso, dependem exclusivamente das tuas escolhas.
Um dia percebes...
Que muitos erros cometidos têm a intenção de acertar e que nas pessoas, assim como num bom perfume, o que vale não é o frasco, mas a essência.
Um dia percebes...
Que sempre se é feliz quando se tem bons amigos e que, quem realmente te merece, não te faz sofrer.
Um dia percebes..."
Eu respondo:
Eu sei que o amor não pode estar num belo sorriso apenas.
Eu sei que que o amor é uma complicação por isso é complicado encontrá-lo num espaço simples.
Eu sei que a minha escolha depende do meu poderio. Só os poderosos escolhem. Os fracos sujeitam-se e os pobres não são vistos nem achados.
Eu sei que no preço do perfume também está incluído o valor do frasco.
Experimentem comprar um perfume onde o seu frasco é uma garrafa de uma Sagres mini? Ninguém compra! Certo?
Ser feliz é ter saúde, filhos bonitos, muito dinheiro, super namorada daquelas que todos os homens gostavam de ter, super casa, super carro e ser muito inteligente e ainda ser muito competente e dotado.
A pessoa mais valiosa na minha vida, não faço a mínima onde ela para.
A felicidade está em ouvir uma tipa dizer que nos ama, mas sabermos de ante-mão que é mentira!
O amor é um negócio...
Se sou pobre e digo que amo ela faz troça e cochicha com as amigas e não passo de um estúpido...
Se digo que quero sexo ela diz: eu?
Deus me livre! Eu não sou dessas! Desampara-me a loja seu anormal!
Se tenho dentes podres, meto nojo e jamais terei direito a um beijo.
Se não souber escrever, dizem que sou burro.
...Ser feliz é ser-se muito rico e nunca ter passado pela cabeça ser pobre um dia.
Alguém discorda?
"Um dia percebes...
Que o amor é algo que se encontra muito além de um belo sorriso...
Percebes que as coisas simples da vida são também as mais importantes.
Percebes que o impossível, na verdade, é só uma questão de opinião e que o teu fracasso, ou o teu sucesso, dependem exclusivamente das tuas escolhas.
Um dia percebes...
Que muitos erros cometidos têm a intenção de acertar e que nas pessoas, assim como num bom perfume, o que vale não é o frasco, mas a essência.
Um dia percebes...
Que sempre se é feliz quando se tem bons amigos e que, quem realmente te merece, não te faz sofrer.
Um dia percebes..."
Eu respondo:
Eu sei que o amor não pode estar num belo sorriso apenas.
Eu sei que que o amor é uma complicação por isso é complicado encontrá-lo num espaço simples.
Eu sei que a minha escolha depende do meu poderio. Só os poderosos escolhem. Os fracos sujeitam-se e os pobres não são vistos nem achados.
Eu sei que no preço do perfume também está incluído o valor do frasco.
Experimentem comprar um perfume onde o seu frasco é uma garrafa de uma Sagres mini? Ninguém compra! Certo?
Ser feliz é ter saúde, filhos bonitos, muito dinheiro, super namorada daquelas que todos os homens gostavam de ter, super casa, super carro e ser muito inteligente e ainda ser muito competente e dotado.
A pessoa mais valiosa na minha vida, não faço a mínima onde ela para.
A felicidade está em ouvir uma tipa dizer que nos ama, mas sabermos de ante-mão que é mentira!
O amor é um negócio...
Se sou pobre e digo que amo ela faz troça e cochicha com as amigas e não passo de um estúpido...
Se digo que quero sexo ela diz: eu?
Deus me livre! Eu não sou dessas! Desampara-me a loja seu anormal!
Se tenho dentes podres, meto nojo e jamais terei direito a um beijo.
Se não souber escrever, dizem que sou burro.
...Ser feliz é ser-se muito rico e nunca ter passado pela cabeça ser pobre um dia.
Alguém discorda?
Aderito Barbosa
quinta-feira, 7 de novembro de 2013
Marcar passo
O Ex-Chefe de Estado-Maior da Armada Melo Gomes,em entrevista à Rádio Renascença disse:
“Julgo que o actual poder político não conhece as Forças Armadas. Não conheço nenhum responsável político, ao nível do Executivo, que tenha cumprido o serviço militar"
Ao Almirante digo:
Compreendo porque é que os políticos fazem de nós militares gato
sapato. É natural na justa medida que nenhum deles cumpriu o serviço
militar obrigatório. Eles próprios acabaram com essa obrigatoriedade em
proveito próprio. Eles perderam respeito pelos militares, porque nunca
foram postos em sentido.
Indaguei e cheguei à conclusão que o político português é um animal capaz de falar, logo de mentir também.
Explico: se um cão me rosna, não acredito que ele a seguir venha
brincar comigo. Da mesma forma, se um gato se roça nas minhas pernas não
acho que logo a seguir vá arranhar-me e bufar.
Foram estes
políticos que jotinhas ainda, se entretinham a rosnar na Assembleia da
República com o passatempo, tipo sudoku da época. “Acabar com SMO”.
Assim, teimosamente deceparam as forças armadas aos bocadinhos até à agonia final.
Está na cara que o serviço militar obrigatório, apresentava vantagens a
vários níveis. Não há dúvidas que o recrutamento obrigatório era mais
vantajoso em relação ao modelo de voluntariado profissional que agora vigora. Este
modelo é mais oneroso com menos contingente.
Os jovens de hoje,
assim como os políticos de ontem e de hoje, que por acaso são sempre os
mesmos, nunca passaram por uma escola de valores, de patriotismo, de
hábitos de disciplina, de verdades, de camaradagem e nunca saberão
identificar-se com identidade nacional, muito menos o significado que a
bandeira nacional representa.
Eles esquecem que só há paz no mundo porque existem militares.
Mas a culpa não é deles! A culpa é nossa, fomos uns gatinhos! Nós não
passamos de uns gatinhos bem comportados, que passamos o tempo todo a
roçar nas pernas dos políticos. A culpa é nossa, é nossa porque nunca
nos fizemos respeitar. Os nossos chefes nunca falaram grosso com os
políticos. Muitos quiseram ser militares e políticos ao mesmo tempo.
Resultado: não têm tropa para comandar agora. Veja-se o caso do Corpo de Tropas Pára-quedistas que foi completamente dizimada, com a ganância do exército em ter uma força daquele calibre não para valorizar, mas para fazer nº e assim conseguir mais generais.
Resultado: não têm tropa para comandar agora. Veja-se o caso do Corpo de Tropas Pára-quedistas que foi completamente dizimada, com a ganância do exército em ter uma força daquele calibre não para valorizar, mas para fazer nº e assim conseguir mais generais.
Se peço um orçamento para
reparar o carro e o mecânico, com um sorriso cúmplice, resolve tentar
ganhar comigo, todo o dinheiro que não faria em dois meses ou três com
outros carros, limito-me a sorrir e a olhar para o lado à procura de
outro que não me ache ignorante ou parvo.
Assim vamos aos poucos
aprendendo com os políticos. Sempre a mesma mentira, a mesma mentira mas
de tempos em tempos, lá vamos nós para as urnas colocar-lhes medalha de
mérito ao peito através do voto. Como a maioria não se dá a esse
trabalho, eles andam na maior.
Todos nós elogiámos o Tibúrcio que é vendedor que tem conversa capaz de comover qualquer comprador.
Acredito que qualquer dia em Portugal, os políticos deixarão de conseguir vender sacos de gelo a esquimós.
Actualmente não há heróis nas Forças Armadas portuguesas porque nenhum é irreverente.
Eu não conheço nenhum herói que não tenha sido rebelde, audaz ou irreverente.
Adérito Barbosa
6 de Novembro de 2013
Adérito Barbosa
6 de Novembro de 2013
terça-feira, 5 de novembro de 2013
Velhos fantasmas
Um dia
fugirás de "cárceres".
Os "velhos fantasmas"
serão postos num barco
e levados pelo mar abaixo.
És forte!
Vais libertar-te das cordas
que te amarram os pulsos.
Vamos tocar o teu vento
para um lugar longe.
Vai chegar a "primavera".
A tua primavera.
E,
Vais navegar na crista de uma onda
recitando poesia.
Ninguém te vai "encontrar, " asseguro- te!
Vais abraçar as bonecas .
Vais perder-te, sorrir e gritar
bem alto liberdade...
Vais viver no teu cenário,
vais perder o medo,
vais sonhar, voar e cantar
e darás à luz muitas poesias
que não terão pai,
somente mãe...
tu!!
Adérito Barbosa
5 de outubro de 2013
sábado, 2 de novembro de 2013
A ministra e a pulga
Sra. Ministra,
Quantas pulgas e quantos piolhos posso eu ter em casa?
Eu gosto de cães, gatos, lagartos, cobras, jacarés, hipopótamos, leopardos, galinhas, galos, piriquitos e leões? Gosto de todos os animais.
Não sou capaz de viver com nenhum animal em casa.
Fiquei muito traumatizado, como dois piriquitos, um peixe e um cágado que os meus filhos quando eram pequenos quiseram lá para casa. Aquilo era o fim do mundo para mim.
Certo dia no início das férias de verão e como a estadia nas terras da beira alta prometia, os piriquitos também seguiram viagem.
Chegados a Pinhel, escolhido o local onde o " Casimiro e Leonel" pudessem ficar... a varanda foi eleita. Ali sempre estavam à sombra com vista sobre o jardim e ainda tinham oportunidade de contar todos os carros, todas as pessoas que passavam na rua. Melhor recanto era impossível.
"São os piriquitos dos nossos netos!" - diziam embevecidos os Avós aos vizinhos.
Acontece que ninguém contou com o matreiro gato da minha sogra, que vivia lá em baixo na loja com a estrita obrigação de controlar os movimentos dos ratos e não permitir que nada de mal acontecesse ao milho e à batata.
No outro dia bem cedo lá estava no chão a gaiola, toda espatifada e sem fundo. Do Leonel e Casimiro... só as penas.
Aberto o inquérito, em processo sumário, chegou-se ao suspeito. A minha sogra topou logo que o gato estava com o ar comprometido e que nessa manhã não apareceu a rosnar nas pernas dela. Foi ele quem comeu os piriquitos! Esqueci-me de dizer que o gato até então tinha um estatuto especial porque deixava-se apanhar pelos miúdos e suportava todas as judiarias. Daí em diante ficou conhecido pelo nome "gordo", "comedor de piriquitos", "gato incapaz que nem sequer consegue controlar os ratos do celeiro".
Sempre que os miúdos se lembravam dos piriquitos, o gato apanhava com o chinelo que voava das mãos da minha sogra. Posso garantir que a uma distância de 5 metros ela nunca falhava.
Mais tarde o peixe morreu por me ter esquecido de lhe dar comida, a tartaruga foi despachada às escondidas para o ribeiro de Massamá.
Assim fiquei livre dos animais em casa. Um alívio!
Aceito que haja pessoas que gostem de viver com animais em casa. Umas porque não tem quem lhes faça companhia, outras porque tem filhos pequenos e eles pedem, outros porque encontram animais abandonados, outros porque simplesmente gostam.
Mas, Sra. Ministra da agricultura: em vez de se meter na vida de gatos e cães, preocupe-se com a ordenamento da floresta Nacional... que está uma lástima.
E já agora com a própria agricultura...
Tenho um problema: Quantas pulgas e quantos piolhos posso eu ter em casa?
Aderito Barbosa
2 de novembro de 2013
Quantas pulgas e quantos piolhos posso eu ter em casa?
Eu gosto de cães, gatos, lagartos, cobras, jacarés, hipopótamos, leopardos, galinhas, galos, piriquitos e leões? Gosto de todos os animais.
Não sou capaz de viver com nenhum animal em casa.
Fiquei muito traumatizado, como dois piriquitos, um peixe e um cágado que os meus filhos quando eram pequenos quiseram lá para casa. Aquilo era o fim do mundo para mim.
Certo dia no início das férias de verão e como a estadia nas terras da beira alta prometia, os piriquitos também seguiram viagem.
Chegados a Pinhel, escolhido o local onde o " Casimiro e Leonel" pudessem ficar... a varanda foi eleita. Ali sempre estavam à sombra com vista sobre o jardim e ainda tinham oportunidade de contar todos os carros, todas as pessoas que passavam na rua. Melhor recanto era impossível.
"São os piriquitos dos nossos netos!" - diziam embevecidos os Avós aos vizinhos.
Acontece que ninguém contou com o matreiro gato da minha sogra, que vivia lá em baixo na loja com a estrita obrigação de controlar os movimentos dos ratos e não permitir que nada de mal acontecesse ao milho e à batata.
No outro dia bem cedo lá estava no chão a gaiola, toda espatifada e sem fundo. Do Leonel e Casimiro... só as penas.
Aberto o inquérito, em processo sumário, chegou-se ao suspeito. A minha sogra topou logo que o gato estava com o ar comprometido e que nessa manhã não apareceu a rosnar nas pernas dela. Foi ele quem comeu os piriquitos! Esqueci-me de dizer que o gato até então tinha um estatuto especial porque deixava-se apanhar pelos miúdos e suportava todas as judiarias. Daí em diante ficou conhecido pelo nome "gordo", "comedor de piriquitos", "gato incapaz que nem sequer consegue controlar os ratos do celeiro".
Sempre que os miúdos se lembravam dos piriquitos, o gato apanhava com o chinelo que voava das mãos da minha sogra. Posso garantir que a uma distância de 5 metros ela nunca falhava.
Mais tarde o peixe morreu por me ter esquecido de lhe dar comida, a tartaruga foi despachada às escondidas para o ribeiro de Massamá.
Assim fiquei livre dos animais em casa. Um alívio!
Aceito que haja pessoas que gostem de viver com animais em casa. Umas porque não tem quem lhes faça companhia, outras porque tem filhos pequenos e eles pedem, outros porque encontram animais abandonados, outros porque simplesmente gostam.
Mas, Sra. Ministra da agricultura: em vez de se meter na vida de gatos e cães, preocupe-se com a ordenamento da floresta Nacional... que está uma lástima.
E já agora com a própria agricultura...
Tenho um problema: Quantas pulgas e quantos piolhos posso eu ter em casa?
Aderito Barbosa
2 de novembro de 2013
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