Neste derradeiro pôr do sol
sentado na esplanada leio os teus poemas.
Entre as pernas que vagueiam
pela calçada sem pressa
e uma cerveja com espuma
leio-os rapidamente.
volto a ler... Um gole de cerveja, mais um outro ainda .
Parei!
Pensei nas palavras
montei-me nelas
e pus-me a trote a caminho do céu.
Escondida nas nuvens
Esperavas por mim
- Sou toda tua!
E pergunto:
- És mesmo?
- Lê os meus poemas!!
E de repente.... o sol pôs-se,
não em mim!? ... Mas, lá longe.
Já é noite? Não acredito!
Passou por mim
"o teu pôr de sol"
e não me falou.
Será que levava o teu perfume?
Adérito Barbosa in "olhosemlente"
16 de abril de 2014
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