(Para a minha amiga Fátima Fátima Veríssimo)
Serei teu estafeta
Tantos anos amigos
Tanta gente aqui, e ali
Ninguém entre nós.
Ninguém consegue furar
A nossa paródia.
Por isso te respondo assim
Não quero mais nada
Nem me ponhas de lado
Não vou a lado nenhum
Como sempre...
Assumir o querer sim
Construir a amizade
Faz tempo.
Fui sério e tu sincera
Quase que morríamos sem causa.
Sorrio quando te enamoras
Pelo sonho e te vás louca
Embora caminhar.
Fico triste quando
Regressas de mãos vazias
Sinto que queres só tudo
E nada de menos.
Eu quero voltar a ver...
Ver-te feliz agarrada ao sonho
Quero saber se o sol nasce no teu quintal,
Se na praça,
Se entre as linhas do caderno,
Se nos desenhos a carvão.
Olha o amor...
É só um pedaço do tempo
Que pode ficar ou passar.
Espero um dia ver-te
Airosa e mágica,
Saltando à corda
No jardim do éden
Contando até 10
Sem te enganar.
Esses teus olhos fundos
Acreditam, acreditam e pedem
Que te amem com lealdade.
Olha... se for preciso escreve o recado
Que eu levo-lhe o bilhete.
Sou teu estafeta.
Tens voz de café
És Mestra das estrelas
És a Geologia dos anéis
Que gravitam,
Pintora nas telas do arco íris...
Inventora de cidades esquecidas.
Ele vai entender entre as cores
Dos psicadélicos de luz da discoteca
O relevo dos teus seios
Dentre os botões entreabertos
Da tua blusa e um copo de gin.
Ninguém entre nós...
É uma amizade pura,
É bonita de sentir...
Tanta gente aqui e ali
Muita gente capaz
Mas pouco fugazes
Na imaginação.
Ninguém entre nós
Sei do que és capaz
Nem todos te merecem.
Tal como poucos te conhecem.
Eu só quero a tua amizade,
Por isso eu levo-lhe o bilhete
Com o teu recado.
Que sei de cor.
Adérito Barbosa in "olhosemlente"
Tanta gente aqui, e ali
Ninguém entre nós.
Ninguém consegue furar
A nossa paródia.
Por isso te respondo assim
Não quero mais nada
Nem me ponhas de lado
Não vou a lado nenhum
Como sempre...
Assumir o querer sim
Construir a amizade
Faz tempo.
Fui sério e tu sincera
Quase que morríamos sem causa.
Sorrio quando te enamoras
Pelo sonho e te vás louca
Embora caminhar.
Fico triste quando
Regressas de mãos vazias
Sinto que queres só tudo
E nada de menos.
Eu quero voltar a ver...
Ver-te feliz agarrada ao sonho
Quero saber se o sol nasce no teu quintal,
Se na praça,
Se entre as linhas do caderno,
Se nos desenhos a carvão.
Olha o amor...
É só um pedaço do tempo
Que pode ficar ou passar.
Espero um dia ver-te
Airosa e mágica,
Saltando à corda
No jardim do éden
Contando até 10
Sem te enganar.
Esses teus olhos fundos
Acreditam, acreditam e pedem
Que te amem com lealdade.
Olha... se for preciso escreve o recado
Que eu levo-lhe o bilhete.
Sou teu estafeta.
És Mestra das estrelas
És a Geologia dos anéis
Que gravitam,
Pintora nas telas do arco íris...
Inventora de cidades esquecidas.
Ele vai entender entre as cores
Dos psicadélicos de luz da discoteca
O relevo dos teus seios
Dentre os botões entreabertos
Da tua blusa e um copo de gin.
É uma amizade pura,
É bonita de sentir...
Tanta gente aqui e ali
Muita gente capaz
Mas pouco fugazes
Na imaginação.
Ninguém entre nós
Sei do que és capaz
Nem todos te merecem.
Tal como poucos te conhecem.
Eu só quero a tua amizade,
Por isso eu levo-lhe o bilhete
Com o teu recado.
Que sei de cor.
Adérito Barbosa in "olhosemlente"
Gostei do que li, tem balanço, tem história de memórias de amizades que perduram sem tempo, sem espaço, tem ritmo. Um título muito apropriado para esta história poética, o estafeta que é um mensageiro das palavras ditas, das palavras escritas, das palavras sentidas porque estas perduram e só os iluminados sabem ler o que se sente sobre uma amizade, uma cumplicidade sem tempo e sem espaço. E com imaginação, hei-de escrever um poema ou uma pequena história sobre o mensageiro que me entregou o bilhete.
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