Sempre ficou claro para mim,
que nunca entendi a minha loucura, muito menos a loucura dos outros. Entende as loucuras
quem vagueia no sonho pelas noites medindo a coragem daqueles que não são loucos.
Afinal, sou louco ou não?
Nunca fui são, isso sim!
Não sou são! É isso que eu sou.
Teimoso, escrevo sem graça,
desafino quando cantarolo,
engano-me quase sempre
em tudo o que faço!
Finjo que sou cantor,
Às vezes actor,
ludibrio a dor,
Sem pudor e eu nunca me iludi.
Vejam só, nem a voz que me azucrina a alma no escuro ouço,
finjo ser surdo.
É a minha sina, talvez mania de um teimoso.
Nunca se viu nada assim, pois não?
Nunca entendi isso de ser afinal um são.
Tudo é muito claro para mim.
Adérito Barbosa in olhosemlente
que nunca entendi a minha loucura, muito menos a loucura dos outros. Entende as loucuras
quem vagueia no sonho pelas noites medindo a coragem daqueles que não são loucos.
Afinal, sou louco ou não?
Nunca fui são, isso sim!
Não sou são! É isso que eu sou.
Teimoso, escrevo sem graça,
desafino quando cantarolo,
engano-me quase sempre
em tudo o que faço!
Finjo que sou cantor,
Às vezes actor,
ludibrio a dor,
Sem pudor e eu nunca me iludi.
Vejam só, nem a voz que me azucrina a alma no escuro ouço,
finjo ser surdo.
É a minha sina, talvez mania de um teimoso.
Nunca se viu nada assim, pois não?
Nunca entendi isso de ser afinal um são.
Tudo é muito claro para mim.
Adérito Barbosa in olhosemlente
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