No Ano 2045 com 85 Anos de idade e com este aspecto, escrevei este poema à mulher que eu amo...
Quando Voltares
Quando voltares,
Entra devagar
Nesta vida esquecida.
Senta-te no passado
E conta-me histórias
Do futuro que passou.
Quando voltares,
Explica-me como
Fizeste amor amanhã
E quantos orgasmos ficaram.
Quando voltares,
Traz-me notícias das
Frias noites de solidão que passei.
Quando voltares,
Aquece-me a alma no braseiro
Onde queimaste
As cartas de amor por abrir.
Quando voltares diz-me
Que dormiste nos braços de ninguém
E que, que que não era eu.
Quando voltares,
Leva-me a rodopiar
Nas velas fixas do moinho
Onde nunca estivemos
E jura que que estou a voar.
Quando voltares,
Serei outro, serei fraco
Mais do que fui forte,
Mais sereno do que fui.
Quando voltares,
Aqui estarei!
Como sempre sentado,
Nesta Laje da soleira
No local de sempre,
Onde o tempo não contou
Os dias que fiquei sem o teu amor
E sem o teu perfume.
Quando voltares,
Conta tudo o que não vivemos
E nada do que perdeste.
Quando voltares,
Não precisas sonhar com o ontem.
Sou apenas uma carcaça do que fui.
Quando chegares,
Conta as minhas rugas,
sinto medo.
Ajuda-me o tocar o vento da memória
Para dentro de mim!
Quando chegares,
Vais escutar no meu silêncio,
Vais saber de nada
E vais entender
Pelo bater do meu coração
O quanto te amei!
Pelo brilho dos meus olhos
Saberás que é
Bom voltar a sentir-te
Aqui outra vez.
Quando Voltares
Quando voltares,
Entra devagar
Nesta vida esquecida.
Senta-te no passado
E conta-me histórias
Do futuro que passou.
Quando voltares,
Explica-me como
Fizeste amor amanhã
E quantos orgasmos ficaram.
Quando voltares,
Traz-me notícias das
Frias noites de solidão que passei.
Quando voltares,
Aquece-me a alma no braseiro
Onde queimaste
As cartas de amor por abrir.
Quando voltares diz-me
Que dormiste nos braços de ninguém
E que, que que não era eu.
Quando voltares,
Leva-me a rodopiar
Nas velas fixas do moinho
Onde nunca estivemos
E jura que que estou a voar.
Quando voltares,
Serei outro, serei fraco
Mais do que fui forte,
Mais sereno do que fui.
Quando voltares,
Aqui estarei!
Como sempre sentado,
Nesta Laje da soleira
No local de sempre,
Onde o tempo não contou
Os dias que fiquei sem o teu amor
E sem o teu perfume.
Quando voltares,
Conta tudo o que não vivemos
E nada do que perdeste.
Quando voltares,
Não precisas sonhar com o ontem.
Sou apenas uma carcaça do que fui.
Quando chegares,
Conta as minhas rugas,
sinto medo.
Ajuda-me o tocar o vento da memória
Para dentro de mim!
Quando chegares,
Vais escutar no meu silêncio,
Vais saber de nada
E vais entender
Pelo bater do meu coração
O quanto te amei!
Pelo brilho dos meus olhos
Saberás que é
Bom voltar a sentir-te
Aqui outra vez.
Adérito Barbosa 2045 Foto envelhecida por software 30 Anos
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