Boa Páscoa aos meus amigos - um poema e um folar
Às vezes de porta aberta
bate fundo esta máquina frouxa
quando se lembra da neve de marfim.
Nada de novo, é quase sempre assim.
Arrepiado umas vezes noutras assustado,
acordo quando te ouço dizer baixinho:
- Negligenciámos o nosso amor.
Sem pressa fico aninhado na madrugada.
O tempo parou e o destino foi para a parte incerta
Estou em um lugar nenhum,
Só com as lembranças de ti
acordo e não encontro onde pousar a dor.
Preciso de entender
leva-me de volta, sinto frio.
Acende uma lamparina,
um pavio, uma fogueira,
aquece um rio para eu me banhar
a cama está fria.
Faz qualquer coisa!
Envia-me um beijo ou coisa que o valha.
É tudo novo, não é nada bom
para mim nem para ti
minha Neve de Marfim.
Adérito Barbosa in olhosemlente.blogspot.com
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