Roubei este texto a um amigo também ele ladrão por ter roubado este mesmo texto à autora Suzana Beirão.
Tudo ladrão! - também roubo por estar farto dessa gentinha.
"A Joacine" diz que é radical e luta contra as elites e as desigualdades e blá blá blá...
O que a mim me parece é que a Joacine não sabe que vivemos num país onde uma ministra em plenas funções, esteve grávida, pariu o quarto filho, gozou de metade da sua licença, por opção, não descurou as suas responsabilidades, conjugou a sua vida pessoal, profissional e familiar e não fez de nada disto bandeirinha.
O que a Joacine não sabe é que vivemos num país onde muitas mulheres se sentam no parlamento há muitos anos e não estão lá só por serem mulheres.
O que a Joacine não sabe é que vivemos num país onde uma ministra da justiça é negra e não está lá só porque é negra.
O que a Joacine não sabe é que vivemos num país onde o primeiro ministro é de ascendência goesa e que ninguém votou nele por causa da sua cor.
O que a Joacine não sabe é que vivemos num país, onde um partido conservador já integrou um negro, um deputado de ascendência indiana, um deputado de ascendência chinesa, uma bancada parlamentar com uma maioria feminina, uma líder mulher e uns quantos homossexuais e que nunca fizeram disso cartazes, nem parangonas.
O que a Joacine não sabe, ou prefere ignorar é que mais do que um partido desta democracia é liderado por mulheres, que afinal são apenas pessoas competentes e capazes disso mesmo.
O que a Joacine não sabe (ou já esqueceu) é que vivemos num país que já teve uma primeira ministra.
O que a Joacine não sabe é que vivemos num país que já teve uma presidente da Assembleia da República, mulher e lésbica e ninguém, nem ela própria, enalteceu nada disto, por não ser sequer assunto, nem ser da nossa conta.
O que a Joacine não sabe é que vivemos num país que tem deputados e ministros e secretários de Estado homossexuais, que sabem que isso não faz parte do seu CV.
E o que eu quero mesmo é que continuemos a viver num país onde nada disto é bandeirola e a verdadeira importância e o verdadeiro destaque se dêem às competências.
Essa, para mim, é a verdadeira igualdade!
A Joacine que se deixe de merdas e que diga ao que vem, se é que vem a alguma coisa mais, para além de ódios, instabilidades, carimbos, rótulos e vacuidades de "identity politics".
Para já festejou com a bandeira da Guiné, mas olha que a Guiné não é cá!
Adérito Barbosa in olhosemlente
quarta-feira, 30 de outubro de 2019
quinta-feira, 17 de outubro de 2019
O AMBIENTALISTA SIMPLÓRIO
Artigo do jornalista Luís Ribeiro
Revista Visão
“ O AMBIENTALISTA SIMPLÓRIO
Há um certo tipo de ambientalista que quer sol na eira e chuva no nabal. Que não aceita menos do que um mundo perfeito. Um mundo com azeite barato, mas sem olivais intensivos; com carros elétricos, mas sem prospeção de lítio; com energias renováveis, mas sem barragens nem eólicas; com floresta, desde que seja a do Capuchinho Vermelho. Um mundo que não existe
O ambientalista simplório quer acabar com os combustíveis fósseis. Quer energia limpa, sem emissões de gases com efeito de estufa. Mas não quer barragens, porque as barragens destroem ecossistemas. Não quer eólicas, porque as "ventoinhas" estragam paisagens e perturbam os animais. Não quer energia nuclear, porque produz lixo radioativo.
O ambientalista simplório quer florestas, porque precisamos de árvores para absorver dióxido de carbono da atmosfera. Mas quer escolher as árvores. Não quer eucaliptos, não quer floresta de produção. Quer a floresta do Capuchinho Vermelho, porque sempre viveu na cidade e julga que as florestas são assim. Quer dizer a cada proprietário o que pode plantar e ainda obrigá-lo a tratar do terreno, num serviço gratuito, abnegado, para benefício da "sociedade".
O ambientalista simplório grita "oiçam os cientistas", quando os cientistas lhe dizem o que ele quer ouvir. "Oiçam os cientistas: estamos a destruir o planeta com as alterações climáticas." Mas, quando os mesmos cientistas dizem que "os transgénicos não fazem mal nenhum e podem ser uma mais-valia para o ambiente e para a humanidade", o ambientalista simplório berra: "Os cientistas estão a soldo das multinacionais.”
O ambientalista simplório quer agricultura biológica, porque não gosta de "químicos". Mas esquece-se de que tudo são químicos, do oxigénio que respira ao sulfato de cobre usado, tal como centenas de outros produtos "naturais", na agricultura biológica. Esquece-se de que a agricultura biológica precisa de mais espaço, valioso espaço, para produzir a mesma quantidade que a agricultura convencional, e que esse espaço terá de ser ganho à custa da desflorestação.
O ambientalista simplório quer que toda a gente se torne vegetariana, ou vegan, e acabar com a produção animal. Mas ignora que sem produção animal todo o fertilizante usado para cultivar os seus vegetais terá de ser artificial, e "ai, Deus nos livre dos químicos".
O ambientalista simplório quer acabar com os jardins zoológicos, porque, não, os animais não podem estar em cativeiro, fechados a vida toda num espaço limitado. Mas abre uma exceção para gatos e cães (e coelhos, vá), menos animais do que os outros. Esses podem viver quase desde que nascem até ao dia em que morrem trancados num apartamento de 50 metros quadrados, que é para o bem deles.
O ambientalista simplório é contra o desperdício alimentar. Mas não quer conservantes na comida nem delícias do mar nem nada que seja feito com restos de comida.
O ambientalista simplório só cozinha com azeite, essa oitava maravilha para a saúde. Mas vocifera contra os olivais intensivos no Alentejo. Produzir azeite em grande quantidade é a única forma de lhe baixar o preço e torná-lo acessível a todos? Os pobres que comam bolos.
O ambientalista simplório chora a morte de cada rinoceronte e tigre. Mas defende com unhas e dentes a medicina tradicional chinesa que está por trás da perseguição a rinocerontes e tigres, para fazer pós milagrosos com os seus cornos e ossos - porque as medicinas alternativas são naturais e, lá está, o que é natural é bom (desde que não seja sal, cogumelos venenosos, arsénio, amianto, mercúrio, antraz, urtigas, malária, raios ultravioletas, etc, etc, etc).
O ambientalista simplório faz campanhas para que se coma "fruta feia", julgando que os agricultores mandam para o lixo tomates e maçãs que não interessam aos supermercados. Mas ignora que esses tomates e essas maçãs disformes se transformam em ketchup, sumos e outros produtos, que obviamente não são feitos com vegetais e fruta topo de gama.
O ambientalista simplório quer comer peixe. Mas não pode ser capturado no mar, porque a pesca não é sustentável, e não pode ser de aquacultura, porque tem antibióticos, e garantidamente não pode ser geneticamente modificado, porque viu um desconhecido no YouTube que dizia não sabe o quê, já não se lembra bem.
O ambientalista simplório quer que haja mais carros elétricos nas estradas. Mas é contra a prospeção de lítio, essa insustentável fonte de poluição do ar, dos solos, das águas, e escreve-o nas redes sociais, teclando furiosamente no seu telemóvel com bateria de lítio.”
Adérito Barbosa in olhosemlente
Adérito Barbosa in olhosemlente
terça-feira, 15 de outubro de 2019
Questão Curda. Saber para entender melhor
Saber para entender melhor
Shimon Perez, falecido primeiro-ministro Israelita disse um dia: o problema dos Árabes é terem muitos exércitos e nenhum governo. Com este mote, quero dar o meu ponto de vista do porquê da invasão da Turquia à região Norte da Síria, atacando os Curdos.
Os Curdos constituem a maior concentração de uma etnia no mundo, um número gigantesco estimado em cerca de 40 milhões de pessoas, formando um povo sem pátria.
No final da 1ª Guerra Mundial, quando o Império Otomano foi destruído, apesar de serem um povo relevante no Médio Oriente, os Curdos não participaram na divisão dos territórios, nem na definição das fronteiras, o que os tornou estrangeiros dentro dos territórios de outras nações.
O povo Curdo é tradicionalmente um povo muito guerreiro, com enorme orgulho nas suas tradições, nas suas religiões locais e por isso não se integram nas outras nações por onde foram espalhados. Pelas suas convicções religiosas e políticas não se integraram na Turquia, nem na Síria, nem no Iraque, nem no Irão. O curioso é que todos estes países têm, divididos entre si, cerca de 40 milhões de Curdos. Como recusaram integrar-se nesses países, também esses países consideram os Curdos estrangeiros, sendo assim menosprezados pelos povos dos países da região.
Então o que aconteceu com a Síria, e porque é que os Curdos aparecem no conflito na Síria? Na sequência da Primavera Árabe, orquestrada pelos Americanos e Europeus, à sombra do mentiroso e falso Observatório Sírio de Londres, que era fomado apenas por um indivíduo de seu nome Rami Abdulrahman, a Síria começou a sofrer ataques externos e internos com o objectivo de derrubarem o regime implantado e substituí-lo por um regime aberto e democrático, de acordo com os interesses americanos na região e assim rebentou a guerra civil, à semelhança do que fizeram na Líbia e no Iraque.
As tropas leais a Basher Al-Assad, com apoio Russo, combateram os terroristas e os mercenários apoiados pelos Americanos.
Com a intervenção Russa no apoio a Bashar Al-Assad, provocou-se um desequilíbrio no confronto com os mercenários americanos e a Síria conseguiu manter o regime de Al-Assad no poder conforme, aliás, preconizei num artigo publicado no Blog olhosemlente.blogspot.com de 15 de outubro de 2015 (Bashar Al-Assad já se safou!)
Com toda essa instabilidade na Síria, os Curdos viram uma bela oportunidade de fundar um Curdistão na região norte da Síria. Tipicamente os Curdos aproveitam-se de quem lhes der apoio; não têm lealdade a país nenhum, nem apoio externo de nenhum outro país declaradamente. Quem os ajudar em alguma coisa pode contar com eles, nem que seja com apoio militar, combatendo ao lado do aliado estratégico ocasional. Os Sírios, que estavam a sofrer ataques de terroristas e mercenários Norte-americanos, acabaram por ficar encurralados nas cidades bem perto da fronteira com a Turquia. Os Sírios usaram as tropas curdas para expulsar os terroristas. Mas então porque é que os Curdos apoiaram os Sírios, se sempre tiveram laços estreitos com os Americanos? Como eles não têm lealdade a nenhum país, pensaram o seguinte: - Se expulsarmos os terroristas e os mercenários americanos daqui, instalamo-nos nós aqui e como estamos longe, ninguém nos vai incomodar; no meio desta confusão formamos o nosso Curdistão, com parte do território da Síria, Turquia, Irão e Iraque, uma pátria independente, para receber todos os Curdos que vivem nas nações vizinhas.
O Iraque ocupado com a instabilidade interna não se preocupou, nem pôde dar atenção aos Curdos; a Síria, atarefada com os combates e sem capacidade de proteger todo o seu território, muito menos quis importunar-se por um momento com os Curdos e deixou-os ficar naquela região, sabendo da sua verdadeira intenção. Para eles, o importante seria que não ampliassem esse novo território para dentro da Síria. Assim os Curdos mantinham as forças da Turquia entretidas, mantendo-os longe da fronteira e por sua vez, Al-Assad nunca mais teria que se preocupar com os Turcos. O assunto passaria a ser entre a Turquia e Curdos.
A Turquia sempre odiou os Curdos e considera-os terroristas - mantém preso o seu guerrilheiro chefe do “PKK” Abdullah Ocalan, capturado em Nairobi, Quénia, pela polícia secreta turca com apoio da Mossad e da Cia, que acabou condenado à prisão perpétua. A Turquia não aceita, nem por sonhos, o nascimento de novo estado curdo, ocupando parte do seu território. Além de considerarem os Curdos como estrangeiros, foram obrigados a aceitá-los nas suas terras e ainda por cima, com as questões das diferentes religiões, dos Sunitas e Xiitas, a questão de não serem do mesmo ramo muçulmano dos turcos é também mais um empecilho.
Com a Síria feita em cacos, os Curdos aproveitaram a confusão, reorganizaram as suas forças e concentraram um grande poder bélico na região com o apoio das potências ocidentais pela calada. A potência bélica dá para pensar em criar um Estado e tirar o sono à Turquia com a declaração do nascimento do seu Curdistão e, quem sabe, com apoio de estados europeus.
O tabuleiro foi desenhado da seguinte forma: com grande presença militar russa na Síria era necessário haver uma base americana avançada na região, para o equilíbrio estratégico entre os dois países.
A Turquia, pertencente à Nato, apesar de andar às voltas com os Estados Unidos, chegou a acordo com Washington sobre a retirada dos Americanos. Como os Curdos não têm nada para dar em troca, foram traídos pelos Americanos e deixados sozinhos a enfrentar os Turcos.
E como Erdogan é um ditador tolerado por toda a gente, é muito provável que faça disparates contra os Curdos.
A pergunta que se impõe:
- O que fizeram os países Europeus para proteger os Curdos, o que fez o Ocidente para travar os ímpetos de Erdogan?
Sabendo que os Curdos são um povo guerreiro (tanto homens como mulheres), duvido que a Turquia leve a melhor sobre eles.
Adérito Barbosa in olhosemlente
Shimon Perez, falecido primeiro-ministro Israelita disse um dia: o problema dos Árabes é terem muitos exércitos e nenhum governo. Com este mote, quero dar o meu ponto de vista do porquê da invasão da Turquia à região Norte da Síria, atacando os Curdos.
Os Curdos constituem a maior concentração de uma etnia no mundo, um número gigantesco estimado em cerca de 40 milhões de pessoas, formando um povo sem pátria.
No final da 1ª Guerra Mundial, quando o Império Otomano foi destruído, apesar de serem um povo relevante no Médio Oriente, os Curdos não participaram na divisão dos territórios, nem na definição das fronteiras, o que os tornou estrangeiros dentro dos territórios de outras nações.
O povo Curdo é tradicionalmente um povo muito guerreiro, com enorme orgulho nas suas tradições, nas suas religiões locais e por isso não se integram nas outras nações por onde foram espalhados. Pelas suas convicções religiosas e políticas não se integraram na Turquia, nem na Síria, nem no Iraque, nem no Irão. O curioso é que todos estes países têm, divididos entre si, cerca de 40 milhões de Curdos. Como recusaram integrar-se nesses países, também esses países consideram os Curdos estrangeiros, sendo assim menosprezados pelos povos dos países da região.
Então o que aconteceu com a Síria, e porque é que os Curdos aparecem no conflito na Síria? Na sequência da Primavera Árabe, orquestrada pelos Americanos e Europeus, à sombra do mentiroso e falso Observatório Sírio de Londres, que era fomado apenas por um indivíduo de seu nome Rami Abdulrahman, a Síria começou a sofrer ataques externos e internos com o objectivo de derrubarem o regime implantado e substituí-lo por um regime aberto e democrático, de acordo com os interesses americanos na região e assim rebentou a guerra civil, à semelhança do que fizeram na Líbia e no Iraque.
As tropas leais a Basher Al-Assad, com apoio Russo, combateram os terroristas e os mercenários apoiados pelos Americanos.
Com a intervenção Russa no apoio a Bashar Al-Assad, provocou-se um desequilíbrio no confronto com os mercenários americanos e a Síria conseguiu manter o regime de Al-Assad no poder conforme, aliás, preconizei num artigo publicado no Blog olhosemlente.blogspot.com de 15 de outubro de 2015 (Bashar Al-Assad já se safou!)
Com toda essa instabilidade na Síria, os Curdos viram uma bela oportunidade de fundar um Curdistão na região norte da Síria. Tipicamente os Curdos aproveitam-se de quem lhes der apoio; não têm lealdade a país nenhum, nem apoio externo de nenhum outro país declaradamente. Quem os ajudar em alguma coisa pode contar com eles, nem que seja com apoio militar, combatendo ao lado do aliado estratégico ocasional. Os Sírios, que estavam a sofrer ataques de terroristas e mercenários Norte-americanos, acabaram por ficar encurralados nas cidades bem perto da fronteira com a Turquia. Os Sírios usaram as tropas curdas para expulsar os terroristas. Mas então porque é que os Curdos apoiaram os Sírios, se sempre tiveram laços estreitos com os Americanos? Como eles não têm lealdade a nenhum país, pensaram o seguinte: - Se expulsarmos os terroristas e os mercenários americanos daqui, instalamo-nos nós aqui e como estamos longe, ninguém nos vai incomodar; no meio desta confusão formamos o nosso Curdistão, com parte do território da Síria, Turquia, Irão e Iraque, uma pátria independente, para receber todos os Curdos que vivem nas nações vizinhas.
O Iraque ocupado com a instabilidade interna não se preocupou, nem pôde dar atenção aos Curdos; a Síria, atarefada com os combates e sem capacidade de proteger todo o seu território, muito menos quis importunar-se por um momento com os Curdos e deixou-os ficar naquela região, sabendo da sua verdadeira intenção. Para eles, o importante seria que não ampliassem esse novo território para dentro da Síria. Assim os Curdos mantinham as forças da Turquia entretidas, mantendo-os longe da fronteira e por sua vez, Al-Assad nunca mais teria que se preocupar com os Turcos. O assunto passaria a ser entre a Turquia e Curdos.
A Turquia sempre odiou os Curdos e considera-os terroristas - mantém preso o seu guerrilheiro chefe do “PKK” Abdullah Ocalan, capturado em Nairobi, Quénia, pela polícia secreta turca com apoio da Mossad e da Cia, que acabou condenado à prisão perpétua. A Turquia não aceita, nem por sonhos, o nascimento de novo estado curdo, ocupando parte do seu território. Além de considerarem os Curdos como estrangeiros, foram obrigados a aceitá-los nas suas terras e ainda por cima, com as questões das diferentes religiões, dos Sunitas e Xiitas, a questão de não serem do mesmo ramo muçulmano dos turcos é também mais um empecilho.
Com a Síria feita em cacos, os Curdos aproveitaram a confusão, reorganizaram as suas forças e concentraram um grande poder bélico na região com o apoio das potências ocidentais pela calada. A potência bélica dá para pensar em criar um Estado e tirar o sono à Turquia com a declaração do nascimento do seu Curdistão e, quem sabe, com apoio de estados europeus.
O tabuleiro foi desenhado da seguinte forma: com grande presença militar russa na Síria era necessário haver uma base americana avançada na região, para o equilíbrio estratégico entre os dois países.
A Turquia, pertencente à Nato, apesar de andar às voltas com os Estados Unidos, chegou a acordo com Washington sobre a retirada dos Americanos. Como os Curdos não têm nada para dar em troca, foram traídos pelos Americanos e deixados sozinhos a enfrentar os Turcos.
E como Erdogan é um ditador tolerado por toda a gente, é muito provável que faça disparates contra os Curdos.
A pergunta que se impõe:
- O que fizeram os países Europeus para proteger os Curdos, o que fez o Ocidente para travar os ímpetos de Erdogan?
Sabendo que os Curdos são um povo guerreiro (tanto homens como mulheres), duvido que a Turquia leve a melhor sobre eles.
Adérito Barbosa in olhosemlente
quarta-feira, 2 de outubro de 2019
Querida Greta está é a minha carta para ti
O Mundo não te odeia. O Mundo não te quer mal nenhum nem te culpa de nada. A raiva que vês por aí é sobre quem usa crianças inocentes explorando um sentimento de medo e pânico genuínos para levar a cabo uma agenda onde estão envolvidos grandes interesses pessoais, políticos e financeiros: teus pais e quem os comprou.
Eu também sou mãe de um menino que vê as televisões constantemente a falar no “Apocalipse Climático” iminente, que vê imagens de florestas todas a arder em simultâneo, de furacões, de inundações, de ursos brancos a morrer, do degelo, de golfinhos e baleias mortas na praia e que dizem ser das temperaturas a subir. Na SIC (uma estação de TV cá de Portugal) agora até já passam documentários sobre alarme catastrófico climático no Telejornal, em horário nobre e repetindo o mesmo documentário por 2 vezes! Quem é que com tamanha manipulação não fica com pânico?
Mas eu, ao contrário dos teus pais, não lhe alimento o medo. Informo.
Quando ele me pergunta se é verdade que o planeta vai acabar em 12 anos respondo que há décadas que os alarmistas do clima da ONU tentam convencer as massas que era suposto já termos sido engolidos pelo mar e os humanos, extintos;
Quando me pergunta se o clima está a mudar respondo que provavelmente sim mas sempre foi assim há biliões de anos e sempre assim será porque a terra tem vida própria e nós homens apenas podemos atenuar essas mudanças como no passado e nunca as poderemos impedir. Assim o explica 500 cientistas de todo o mundo numa carta dirigida a Guterres .
Quando me pergunta se há degelo nos pólos respondo que sim mas à medida que perde de um lado, ganha do outro segundo a NASA; que o buraco de ozono está a fechar; o planeta mais verde; as emissões de CO2 a reduzir apesar do CO2 não ser o problema mas sim o NOX.
Quando me pergunta se o planeta está mesmo a aquecer respondo que segundo os dados existentes a tal curvatura do aquecimento que provocou alarmismo, não existe, foi forjada; os registos desde 1880 demonstram estabilidade nas temperaturas o que obrigou à falsificação de dados pelo IPCC para servir as agendas políticas.
Quando me pergunta se não está mais calor por causa de picos registados em Julho respondo que sempre os houve e segundo a imprensa: “Em 1884 já se falava num calor “tão intenso em Portugal que tinha danificado a vegetação”, bem como da “falta de água” em 1919. Já em 1930, “em Lisboa a temperatura subiu como nunca”, falando-se até num “calor tropical” que fez “numerosas pessoas desmaiarem nas ruas”.
Quando me questiona sobre o urso polar faminto e moribundo respondo que a jornalista confessou que a foto foi descontextualizada para dar voz a uma narrativa que interessava aos alarmistas mas que o google já eliminou esse artigo na Natgeo.
Quando me questiona sobre foto de cães caminhando sobre a água de um rio em degelo na Groenlândia explico que essa terra no passado já foi verde e muito mais quente e é perfeitamente normal que volte a sê-lo mas que essa foto também foi usada para manipular opinião.
Por isso se fosses minha filha, em vez de pânico estarias a questionar OS DONOS DO MUNDO na ONU sobre a coincidência de tudo isto ter por base dados falsos e manipulados e ninguém se importar; a coincidência de termos de pagarcom muitos mais impostos e mais elevados por um planeta verde; a coincidência dos alarmistas desta agenda terem comprado vivendas à beira-mar, possuírem barcos, aviões a jacto e carros de alta cilindrada extremamente poluentes e não terem ainda mudado seus hábitos de vida; a coincidência de todas as organizações e pessoas ligadas à “EMERGÊNCIA climática” estarem a receber muito dinheiro por isso; a coincidência da ONU estar falida precisamente quando te vão buscar para ser o porta-voz do apocalipse que eles há muito reclamam e que muito jeito dá aos bolsos dessas pessoas.
Lutarias pelo esclarecimento da verdade em nome dum planeta que é de todos e não só de alguns e que esta teoria (com bases falsas) do aquecimento por culpa do CO2 vem empobrecer ainda mais países emergentes com recursos naturais impedindo-os de se desenvolver como nós e ter a qualidade de vida que tu tens e que, ao lhes ser negado, rouba a infância a milhões de crianças que ao contrário de ti não podem fazer greve à escola pelo clima porque nem escola têm.
Se em vez de explorarem a tua inocência te ensinassem a questionar o modo de vida dos alarmistas – que não são mais do que eco-oportunistas – e a seguir o rasto do dinheiro em “nome das EMERGÊNCIAS climáticas” para eliminar o que alimenta os interesses económicos e políticos nessa agenda do clima, acredita que em pouco tempo nenhum deles iria querer saber do planeta para nada e o alarme acabava.
É claro minha querida que devemos lutar pela protecção do ambiente porque o planeta é a nossa casa e dele dependemos para viver. Mas essa luta nunca deve ser pelo mesmo caminho por onde jorra o dinheiro mas sim, em sentido contrário, de forma altruísta e desinteressada só pelo bem comum
Cristina Miranda
Adérito Barbosa in olhosemlente
Cristina Miranda
Adérito Barbosa in olhosemlente
terça-feira, 1 de outubro de 2019
A grande mentira da ONU,
A grande mentira da ONU, da Greta Thunberg e dos grandes interesses económicos.
Com fábricas, aquecimento global, lítios, barragens, glúten, “vacas”, leite, subida e descidas do mar, furacões, ventos, praias, vinhos, cervejas, secas, chuvadas, terramotos, maremotos sardinhas, petróleo, azeite plásticos, urânio degelo, frigoríficos e microondas, o homem vive até aos 90 nas calmas.
Desgraçados daqueles que viviam só até aos 37 sem poluição, na pureza ambiental.
Adérito Barbosa in olhosemente.blogspot.con
Com fábricas, aquecimento global, lítios, barragens, glúten, “vacas”, leite, subida e descidas do mar, furacões, ventos, praias, vinhos, cervejas, secas, chuvadas, terramotos, maremotos sardinhas, petróleo, azeite plásticos, urânio degelo, frigoríficos e microondas, o homem vive até aos 90 nas calmas.
Desgraçados daqueles que viviam só até aos 37 sem poluição, na pureza ambiental.
Adérito Barbosa in olhosemente.blogspot.con
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