José Rodrigues dos Santos demonstrou ser um jornaleiro, incapaz de exercer a sua profissão com imparcialidade e respeito pelo entrevistado, independentemente das suas posições políticas. No entanto, a sua conduta na entrevista ao secretário-geral do PCP demonstrou ser a de um crápula que desvirtuou a essência do jornalismo sério e isento.
A forma como conduziu a entrevista, revelando-se alguém que procurava descredibilizar o entrevistado, mostrou um profundo desrespeito pelo dever de informar com honestidade. O asqueroso jornaleiro fez da RTP um palco de confronto pessoal e um instrumento de manipulação política. Esqueceu-se de que nós, o público, já não somos totós, mas sim capazes de formar a nossa própria opinião com base em factos e não em distorções ou insinuações.
Quando um jornalista se torna protagonista da entrevista e busca embaraçar o entrevistado em vez de esclarecer o público, compromete gravemente a sua credibilidade e a profissão que representa. O serviço público de informação merece mais do que espetáculos tendenciosos disfarçados de jornalismo. Como contribuinte da TV estatal, repudio tais práticas e exijo que alguém ponha mão naquilo, devolvendo à RTP o comprometimento com a ética e a responsabilidade.
Adérito Barbosa in olhosemlente.blogspot.com
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