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domingo, 16 de fevereiro de 2014

Dia dos namorados


O imperador  de Roma antiga Cláudius II, proibiu a realização de casamentos no reino, com o objectivo de formar um grande e poderoso exército. Cláudius acreditava que se os jovens, não tivessem família, alistariam com maior facilidade no exército romano. No entanto, um bispo romano continuava a celebrar casamentos, mesmo com a proibição do imperador. Seu nome Valentim, as cerimónias eram realizadas em segredo. A prática foi descoberta e Valentim foi preso e condenado à morte. Enquanto estava preso, muitos jovens atiravam flores e bilhetes dizendo que os jovens ainda acreditavam no amor. Entre as pessoas que jogaram mensagens ao bispo estava uma jovem cega, Artérias, filha do carcereiro, a qual conseguiu a permissão do pai para visitar Valentim. Os dois acabaram apaixonando-se e, milagrosamente, a jovem recuperou a visão. O bispo chegou a escrever uma carta de amor para a jovem com a seguinte assinatura: “de seu Valentim”, expressão ainda hoje utilizada. Valentim foi decapitado em 14 de fevereiro de 270.


Uma outra versão acerca desta data prende-se com a crença de que a Igreja Católica quis cristianizar as celebrações pagãs de Lupercalia. O mês de Fevereiro era, na antiga Roma, o mês oficial do início da Primavera e era considerado o tempo da purificação. O dia 14 de Fevereiro era o dia em que os romanos se lembravam da deusa Juno, a rainha de todos os deuses, das mulheres e dos casamentos. Tal como em relação às restantes festividades pagãs, a Igreja fez o que estava certo e, com o passar do tempo, o dia 14 de Fevereiro passou a ser oficialmente conhecido em todo o mundo como o dia dos namorados. Ou melhor, mais um dia marcado pelo forte apelo consumista.

Foi na Idade Média, no ano de 1375, que o poeta inglês Geoffrey Chaucer, estabeleceu a ligação da tradição do amor romântico à celebração do dia de S. Valentim.
Talvez por isso este poeta tenha inventado a celebração do dia dos namorados tal como hoje a conhecemos.
Adérito Barbosa in "olhosemlente"


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