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segunda-feira, 27 de abril de 2015

Pai precisa-se

Pai precisa-se

Fazendo fé nas notícias à época, Mónica Lewinsky fez, um broche ao presidente Clinton; ela passou o charuto na "coisa" para lhe dar um travo a sal e pô-lo na boca do presidente. Este acendeu-o, deu umas baforadas, encostou a cabeça para trás, acomodou-a ao encosto da cabeça do cadeirão do poder, e feliz, agradeceu a Deus por ter nascido homem e deixou que se lhe invadissem os pulmões com o fumo, o vapor e o odor a sexo que pairava no ar da sala oval e entreteve-se a decifrar de olhos fechados a mistura das essências do tabaco cubano com as essências do cheiro das entranhas da Mónica.
Estou a imaginar (...) eu queria fumar um charuto desses também. Se a Mónica me enviasse um daqueles, é certo que o fumaria sozinho e não dava uma passa que fosse a ninguém.
Excitada, Mónica contou e mostrou a uma amigao vestido com os vestígios e esta, por sua vez, com língua comprida, foi a correr bater com ela nos dentes à imprensa.
Resultado:
O odor que outrora fora excitante, passou a cheirar mal, em vez de excitar, passou a murchar, em vez do charuto ter passado entre as coxas húmidas da Mónica passou pelo rabo encardido e o fedor alastrou-se de tal forma que se tornou pestilento. Nunca um charuto soube tão mal e nunca uma mancha de sémen no vestido foi tão falada.
Aquele que outrora fora feliz e até agradecera a Deus por ter nascido homem, teve que pedir desculpa ao povo americano, à mulher e à filha. Quando o vi chorar perante as câmaras das televisões, confesso que fiquei com pena do Homem. Quem diria, o homem mais poderoso do mundo, embaraçado com a história de um flirt.
A vida privada dos políticos nos Estados Unidos é escrutinada, até ao ínfimo pormenor. Em Portugal não é bem assim. O lixo politico não-reciclável que floresce nos partidos não é processado por ninguém e podem ter comportamento absurdo como este que se segue.
Faz algum tempo que venho a acompanhar um aspecto da vida privada de um indivíduo de seu nome Nuno Magalhães, líder parlamentar do CDS-PP, que está às voltas com a justiça, por se negar a assumir a paternidade de uma criança de 4 anos, paternidade essa que, segundo notícia que li num jornal, foi já comprovada através de 2 testes de ADN.
Na tribuna política, durante o célebre debate sobre co-adopção, Nuno Magalhães defendeu que uma criança deve ter um pai e uma mãe. Já na sua vida privada, parece não ter problemas de ver o seu próprio filho privado do pai. Ou seja, todas as crianças devem ter direito a um pai e uma mãe, excepto o desgraçado do filho de Nuno Magalhães?
Ó Nuno, quando fores à TV por favor não evoques leis estrangeiras.
Nos Estados Unidos já eras!!

Adérito Barbosa in olhosemlente

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