Se o amor soubesse
Sabes o que é afinar a guitarra pelos acordes LÁ do extremo horizonte?
Sabes o que é ver-te atravessar a minha mente todos os dias e não te poder falar?
Como seria bom, se ouvisses as músicas que ensaiei para te cantar.
Como seria bom sentir-te arranhar as cordas do refrão com as tuas mãos maduras, de unhas envernizadas de azul celeste.
Como seria bom se afagasses a alma do meu inverno com os teus lábios, que o resto, tudo o vento levou…
Homens, nem um conheces, dizes tu, sorridente e segura, sem pudor e eu acredito!
Um sorriso como entrada, um beijo para aconchegar
e enganavas-me a sede nas noites de boémias canções que me faziam sonhar sentado perante a angústia de um copo - mais um whiskey para matar o desejo.
Pago para te ouvir, formosa entre “flashes” e psicadélicos.
Tudo é castiço, mas sinto um frio tremendo nesta hora
e arrepia-se-me a pele, se me imagino mergulhado no teu cabelo!
Calor, só de rajada, quando da janela embaciada imaginei um dia a silhueta da tua nudez
quando inebriada pela noite, ias dormir.
O resto imaginei, só imaginação…
Da vida nada sei, nem a rota do meu destino conheço.
O que importa mesmo é
que bati fundo
quando confidenciei ao vento
as lágrimas no eflúvio de recordações.
Voltarei a escrever
poemas para ti, mesmo sem ler nos teus teus olhos o descuido de como trataste o amor.
Debruçado sobre esta mesa, digo-te adeus, um adeus frio.
Quando eu morrer
não deixes que os teus olhos
se espelhem nos meus se não verás um corpo
sem alma que já não conhece
as noites de Lisboa.
Sigo na neblina e deixo os poemas para leres porque já não sei entender os ruídos das madrugadas.
Adérito Barbosa in olhosemlente
Sabes o que é afinar a guitarra pelos acordes LÁ do extremo horizonte?
Sabes o que é ver-te atravessar a minha mente todos os dias e não te poder falar?
Como seria bom, se ouvisses as músicas que ensaiei para te cantar.
Como seria bom sentir-te arranhar as cordas do refrão com as tuas mãos maduras, de unhas envernizadas de azul celeste.
Como seria bom se afagasses a alma do meu inverno com os teus lábios, que o resto, tudo o vento levou…
Homens, nem um conheces, dizes tu, sorridente e segura, sem pudor e eu acredito!
Um sorriso como entrada, um beijo para aconchegar
e enganavas-me a sede nas noites de boémias canções que me faziam sonhar sentado perante a angústia de um copo - mais um whiskey para matar o desejo.
Pago para te ouvir, formosa entre “flashes” e psicadélicos.
Tudo é castiço, mas sinto um frio tremendo nesta hora
e arrepia-se-me a pele, se me imagino mergulhado no teu cabelo!
Calor, só de rajada, quando da janela embaciada imaginei um dia a silhueta da tua nudez
quando inebriada pela noite, ias dormir.
O resto imaginei, só imaginação…
Da vida nada sei, nem a rota do meu destino conheço.
O que importa mesmo é
que bati fundo
quando confidenciei ao vento
as lágrimas no eflúvio de recordações.
Voltarei a escrever
poemas para ti, mesmo sem ler nos teus teus olhos o descuido de como trataste o amor.
Debruçado sobre esta mesa, digo-te adeus, um adeus frio.
Quando eu morrer
não deixes que os teus olhos
se espelhem nos meus se não verás um corpo
sem alma que já não conhece
as noites de Lisboa.
Sigo na neblina e deixo os poemas para leres porque já não sei entender os ruídos das madrugadas.
Adérito Barbosa in olhosemlente
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