Tentaste tocar no meu céu
com a imaginação patega.
Tentaste desvendar o mistério
da fragrância da roseira
do meu canteiro
olhaste de dia a luz da minha estrela,
pediste que te ache num ensaio.
Nao te busco!!
Imagino-te escondida
debruçada sobre um olhar triste,
assertivamente insegura...
preferiste continuar o macabro ensaio
e a bomba explodiu.
Ecoou na minha rua outra vez com estrondo, sentido norte-solidão,
como sempre acontece.
Veio aninhar-se nas minhas estrelas...
conta caprichosa a tua aventura,
desenha alegre as tuas lágrimas caídas sobre o silêncio das palavras que não te
escrevi e que julgaste um dia ler.
É a minha sina...
Pastorear vendavais, e não os tocar para o curral.
Adérito Barbosa
Foto: Rosa Raposo
olhosemlente.blogspot.com
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