Sedução em jogo
Quando já ninguém espreita,
o que sinto
saio ao pôr-do-sol
e de mansinho desço a rua,
subo a calçada além
e falo a ninguém de ninguém
escuto o mundo
rasgando o que não escrevi.
No peito trago comigo um covil,
onde durmo com leoas
e danço com as serpentes.
Vivo amortalhado em mim,
egoísta sempre vou escrevendo
trechos só meus.
Sinto enorme desprezo pelo futuro,
no meu mundo só as vozes roucas
cantam melhor o amor.
Frustra-me a sedução ignorada
não sei o sabor dos lábios que não beijei.
Nem o sal das lágrimas que não entendo.
Peço à mulher selvagem que
deixe ao menos os meus versos bater à porta do seu coração.
Já que recusou a sedução!
Que os deixe entrar, pois então!..,
Se o rio chorou a demais gente.
Eu também posso cantar assim só para ti.
Adérito Barbosa
Quando já ninguém espreita,
o que sinto
saio ao pôr-do-sol
e de mansinho desço a rua,
subo a calçada além
e falo a ninguém de ninguém
escuto o mundo
rasgando o que não escrevi.
No peito trago comigo um covil,
onde durmo com leoas
e danço com as serpentes.
Vivo amortalhado em mim,
egoísta sempre vou escrevendo
trechos só meus.
Sinto enorme desprezo pelo futuro,
no meu mundo só as vozes roucas
cantam melhor o amor.
Frustra-me a sedução ignorada
não sei o sabor dos lábios que não beijei.
Nem o sal das lágrimas que não entendo.
Peço à mulher selvagem que
deixe ao menos os meus versos bater à porta do seu coração.
Já que recusou a sedução!
Que os deixe entrar, pois então!..,
Se o rio chorou a demais gente.
Eu também posso cantar assim só para ti.
Adérito Barbosa
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