Querem construir uma autoestrada… Eheheheh
- com que dinheiro?
- para quê?
- com que fim?
Não é possível levar essa gente a sério. Esses, são os mesmos governantes que não conseguem pôr comida na mesa do povo, que não conseguem pôr nem água nem esgotos nas casas, que não conseguem erradicar a pobreza extrema, não conseguem dar saúde capaz aos cidadãos, não conseguem dar ensino digno aos jovens, não conseguem garantir energia nem água para os agricultores, que não conseguem dar esperança aos jovens, não conseguem combater a delinquência juvenil, a delinquência política, a intolerância e o crime. Que não conseguem oferecer aos cidadãos transportes que permita viajar dentro do país a preço acessível e digno, que não conseguiram pôr o povo a falar a língua oficial do país - um país de políticos faladores de banalidades, na sua maioria analfabetos e ignorantes.
País de lunáticos, de 5G, de carros eléctricos, de aviões, de batoteiros, e agora desta última, país da autoestrada e quem sabe um dia, país de foguetão.
De foguetão e de dinheiro, “daquele que nunca mais acaba” país de 2 aviões e meio a voar, da Sonangol do vento, uma descoberta do presidente há dias, naquele artigo rebuscado travestido de entrevista, todo ele vazio de conteúdo -
Uma tristeza ó presidente!
Há mais de 50 anos que sonho com um Cabo Verde melhor - tenho a certeza que ainda fecho os olhos sem nunca ter uma boa notícia.
E eu só queria uma boa notícia:
- finalmente Cabo Verde já tem governantes capazes, que o povo já sabe a verdade, que Cabo Verde não ganhou luta nenhuma, que a independência foi uma trapalhada absurda dos comunistas pilantras, que Cabo Verde nunca terá só carros eléctricos como disse um governante “daqueles que a gente já sabe”, que Cabo Verde não precisa de autoestradas coisa nenhuma - que o ensino já está no seu devido lugar , que os jovens já têm formação sólida para mais tarde quando emigrarem se singrarem e que o crioulo já está fora da escola.
Vivo numa zona turística. Há milhares de brasileiros jovens a trabalhar por aqui em quase todos os serviços - a língua falada cá é o português, inglês, francês e alemão. O crioulo não, ninguém ouviu falar desse dialecto!
Deve ser por isso que não vejo cá jovens caboverdianos a trabalhar.
É o resultado da política levada a cabo anos a fio pelo Neves, Ulisses e politiqueiros da laia deles. O povo que se foda, não é, Neves?
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