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segunda-feira, 27 de janeiro de 2020

A LATA DO ANGOLANO... - Eu não posso fazer nada!

A LATA DO ANGOLANO...
 - Eu não posso fazer nada!

Angola teve uma sorte dos diabos, o povo de Angola teve uma sorte do catano e a polícia angolana  teve sorte de principiante.
Todos tiveram muita sorte – não é que a SIC se tornou numa justiceira angolana?

E foi ele, o Rui - o tal que dizem ter roubado os papéis à Isabel, que fez com que a SIC tomasse a peito a justiça e as dores do povo angolano, montando uma cruzada contra Isabel, contra os generais e todos os outros ladrôes como se fosse ela a D. de Angola, mas  foi o mesmo Rui, o tal que roubou os papéis ao Benfica, mas nesse caso, a justiça portuguesa disse não valerem de prova contra o Benfica, porque foram  obtidos de forma ilícita. A SIC nada disse; porém, a mesma coisa já  vale contra Isabel e de forma estrondosa…
Eis as perguntas que faço ao João Vieira Pereira ou ao Ricardo Costa: - Porque é que só agora descobriste o arrastão que essa gente fez a Angola? Descobriste agora que Isabel dos Santos é corrupta e que esbulhou Angola? Descobriste agora que ela construiu um império em cima da miséria dos angolanos e das ossadas das crianças mortas de fome, num país onde a taxa de mortalidade infantil é das mais altas do mundo? Só agora descobriste que na miserável sociedade angolana a taxa de gravidez precoce, entre as adolescentes, ocupa lugar cimeiro?

Até há pouco tempo a elite portuguesa escarnecia da justiça, chamava-lhe ‘o irritante’. Até muito recentemente, Isabel dos Santos e muita gente angolana pútrida jactava pelo nosso país, ostentando riqueza e branqueando dinheiro, enquanto os políticos  e a justiça portuguesa beijavam o chão que eles pisavam, nada se importando com os “esquemas” subjacentes.
Eles edificaram as suas fortunas sobre o petróleo e os diamantes que passaram sempre por  Portugal: Santogal, vinhos do Douro, bancos, Efacec, etc.
Como fica então toda essa bajulação e cumplicidade com a corrupção e  nepotismo angolanos por parte dos políticos, dos advogados, dos empresários portugueses, das autoridades judiciais e de entidades como a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários e o Banco de Portugal?
E todos aqueles delegados que participavam nos congressos do MPLA em Angola?

Porque é que só agora descobriram isso?
Descobri há muito tempo que não se pode fazer negócio com angolanos; primeiro, porque julgam saber mais do que o mentor do negócio; segundo, porque se o projecto exige trabalho, isso é para esquecer e saltam fora. Obter dinheiro fácil está no ADN de muitos angolanos.

Só a título de exemplo, há cerca de cinco anos pretendi montar um negócio em Angola e fiz uma reunião em Lisboa com um sujeito que só queria saber quanto é que lhe ia parar ao bolso, sem nada fazer.
Agendámos a data da minha viagem para dois meses depois. Na véspera da viagem, contactei-o, dizendo que chegaria no dia seguinte a Angola e queria saber se ele estaria no aeroporto à minha espera, ou se iria directamente para o hotel.
- Ó Barbosa, não venhas, porque vou ver o Benfica a Zurique este fim de semana e só volto daqui a vinte dias.
- Então pá, nós combinámos… comprei o voo e agora?
- Agora não posso fazer nada!
                                                                                                                 Isto é apenas uma amostra do carácter de muitos angolanos e do seu mundo empresarial.

Adérito Barbosa In olhosemlente.blogspot.com
Imagem pirateada

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