Aqui está um assunto que os cabo-verdianos não gostam de abordar. O racismo é muito mais acentuado em Cabo Verde do que nos outros países ex-colónias portuguesas.
Comecemos pela recusa da maioria da população em falar português. Quando se ouve um caboverdiano, um angolano, um guineense ou um santomense, apercebe-se logo que o caboverdiano é quem fala pior o português. Aqui o Onda kriolu colabora negativamente na promoção do analfabetismo escrevendo em crioulo, prejudicando seriamente o desenvolvimento intelectual e o conhecimento dos cidadãos. Não se entende que se passe o tempo a sonhar emigrar, mas teimosamente só falar e escrever em crioulo. É o que se pode dizer: lá está o pobre burro orgulhosamente só, não consegue viver sozinho mas detesta quem lhe dá a palha. Os cabo-verdianos sempre odiaram as suas origens. Os ditos mulatos residentes nas ilhas, os tais senhores que se acham superiores sempre odiaram os negros, e sempre detestaram os brancos, mas passam a vida a imitar os brancos em tudo. A mulatagem aqueles que se acham iluminados também detestam a malta que vive fora de Cabo Verde, eles não toleram que tenhamos adquirido outros conhecimentos, outra cultura, ou outra forma de pensar. A mulatagem das ilhas não suporta o direito à diferença. Eles sabem tudo e percebem de tudo. Os melhores empregos no estado, os melhores cargos públicos está reservado à mulatagem. Há um nítido complexo de inferioridade na mulatagem em aceitar ser descendentes de escravos. Por isso se entende porque eles eram os capatazes em Angola conhecidos como os homens dos açoites aos negros nativos. Não é por acaso que aqui em portugal se diz: se quiseres mal a um negro não lhe faças mal, entrega-o a um Caboverdiano que ele trata dele à chicotada.
Isso envergonha-me, O resto é conversa para entreter gente burra.
Seria bom ao "Onda Kriolu" página que acompanho sem decoro ao contrário de muitos" dizia eu escrever as sua notícias, os acontecimentos em português. Porquê em crioulo? Onde se aprendeu a escrever crioulo? Em que escola, em que universidade. No meu modesto entendimento seria muito mais benéfico para toda a gente e sobretudo para os jovens em idade escolar. Afinal língua oficial é o português.
Presunção dos caboverdianos, nada mais, apenas presunção.
Adérito Barbosa in olhosemlente
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