A Oeiras
No Passeio Marítimo de Oeiras
Com as ideias do Tejo na mão
Encantado pela magia do teu sol
Ouço as histórias que as tuas ondas contam
Ao povo que anda e corre ao ritmo do coração.
Os teus Fortes exalam o fogo dos canhões adormecidos
E o cheiro da mecha que incendiou a alma das rochas...
Oeiras, és a paixão que quero viver.
És o amor que nasce nos pores de sol e manhãs
No corpo das tuas gentes sem pecado
Na beleza das mulheres que em passos apressados
Castigam o corpo entre o perfume e a música.
Mais lentos os idosos imaginam o passado
E as memórias dos Poetas incrustadas no Parque
Juraram ao espelho d´água escrever
Quando se calar a sua voz.
Oeiras, és a luz no Bugio ao anoitecer
És o cheiro a champô dos Palácios e Jardins
És o corpo das mulheres que se deixam amar
És areia de Santo Amaro alheia aos olhares
Dos navios que teimam em espreitar-te
Fingindo que estão de passagem.
És a Marginal que vigia os amores proibidos
Nos dias de prova na Adega do Marquês.
Adérito Barbosa in olhosemlente
No Passeio Marítimo de Oeiras
Com as ideias do Tejo na mão
Encantado pela magia do teu sol
Ouço as histórias que as tuas ondas contam
Ao povo que anda e corre ao ritmo do coração.
Os teus Fortes exalam o fogo dos canhões adormecidos
E o cheiro da mecha que incendiou a alma das rochas...
Oeiras, és a paixão que quero viver.
És o amor que nasce nos pores de sol e manhãs
No corpo das tuas gentes sem pecado
Na beleza das mulheres que em passos apressados
Castigam o corpo entre o perfume e a música.
Mais lentos os idosos imaginam o passado
E as memórias dos Poetas incrustadas no Parque
Juraram ao espelho d´água escrever
Quando se calar a sua voz.
Oeiras, és a luz no Bugio ao anoitecer
És o cheiro a champô dos Palácios e Jardins
És o corpo das mulheres que se deixam amar
És areia de Santo Amaro alheia aos olhares
Dos navios que teimam em espreitar-te
Fingindo que estão de passagem.
És a Marginal que vigia os amores proibidos
Nos dias de prova na Adega do Marquês.
Adérito Barbosa in olhosemlente
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