O meu partido é mais e mais turismo para Cabo Verde.
Este ano foi a vez de Cabo Verde. Escolhi Cabo Verde para descansar uns dias e aproveitei para tratar de assuntos relacionados com a minha documentação.
Cabo Verde tem gente gira, pessoas simpáticas e gentis, gente alegre, trabalhadora e esforçada, gente que nunca deita a toalha ao chão. Gente de esperança, que lavra cada palmo de terra na esperança da chuva. Gente que faz milagres com o pouco que tem.
Cabo Verde tem gente inteligente e capaz, tem bons músicos, que produzem músicas lindíssimas, tem poetas que escrevem poemas que nos deixam arrepiados pelo seu conteúdo , tem praias lindíssimas de águas mornas, areias que brilham inexplicavelmente debaixo das ondas do mar.
A Ilha do sal tem salinas. Disse-me um pescador, em conversa:
- Quem tomar banho nestas águas fica mais jovem dez anos.
Com alguma expectativa, tomei banho e a surpresa maior é que fiquei a flutuar; como toda a gente, flutuava e ninguém ia ao fundo. Incrível!
As Salinas são um ponto turístico. Todos os turistas que passam pela Ilha do Sal visitam as salinas. Todos os visitantes pagam cinco euros, excepto os Cabo Verdianos que não pagam.
Até aqui, tudo perfeito. Perguntei porque é que o governo não fazia uma estrada até às salinas e fiquei a saber que este património dos Salenses, fonte de riqueza local e atracção turística, um património que pertence a Cabo Verde, é explorado por um italiano. Cada turista paga 5 euros para entrar no recinto e mais um euro para o banho de chuveiro para tirar o sal do corpo, depois de tomar banho nas salinas, o que totaliza seis euros.
- Como é possível um local destes estar entregue a um italiano? Interrogava, indignado, um pescador, acrescentando: - Só esta manhã entraram nas salinas cerca de 300 turistas! Imagine o Sr. quanto é que o italiano não ganha aqui, se contarmos todos os dias durante o ano. Para os Salenses nada, nem um tostão, nem impostos, nem nada. Não quis acreditar no que ouvi.
Em Santa Maria há bons hotéis, alguns de qualidade superior e outros não, mas todos juntos formam ofertas para todos os bolsos; existe atracção noturna e bares com música ao vivo. Os Salenses fazem o que podem para agradar aos turistas e os governantes fazem tudo para espantarem os veraneantes das ilhas e passo a explicar.
No pontão, um ponto central e de acesso à praia, um local que devia ser destinado a passeio e lazer para os cidadãos Salenses e turistas é onde os pescadores descamam, no chão, pescado de médio e grande porte e é onde atiram as tripas para o mar, praticamente em cima dos banhistas. Imaginem o cheiro, o nojo, as moscas...
Nenhum governante viu ainda que aquilo é uma questão de saúde pública. Nenhum turista gosta de gastar o seu dinheiro para ir banhar-se em águas, onde bóiam as vísceras de peixe.
Nenhum governante viu ainda a quantidade de cães vadios de duvidosa saúde e higiene, que vagueiam pela praia em bandos, tratando-se claramente de uma questão de saúde pública?
Nenhum governante viu ainda o comportamento dos africanos da costa de África que invadiram a Ilha do Sal e deambulam pelas ruas de Santa Maria, praticando comércio desleal em frente às lojas, a venderem os mesmos produtos que os lojistas, prejudicando assim gravemente os comerciantes e a economia local?
Nenhum governante viu, ainda, a enorme quantidade de imigrantes ilegais que chateiam até à quinta casa os turistas, pedindo, ou tentando vender as bijutarias?
Nenhum governante viu ainda, no Sal, a prostituição masculina praticada por estes africanos invasores que vivem à margem da lei da imigração do país e que nada lhes acontece?
Nenhum governante viu, ainda, cidadãs europeias de idoneidade duvidosa, que vivem misturadas com esses africanos?
Nenhum governante viu que o turismo, fonte de riqueza da ilha, fonte de riqueza do país sai altamente prejudicado com a presença de cães, de tripas no mar, de prostitutos e prostitutas, de vendedores ambulantes à porta dos lojistas?
Por favor, façam uma sondagem junto dos turistas e oiçam as suas críticas na sala de embarque, antes da partida. Foi ali na sala de embarque, enquanto aguardava ordem de embarque, que ouvi essas críticas e é aí que quem quiser e se interessar por estes assuntos, as poderá ouvir repetidamente.
Nenhum governante viu ainda o lixo existente na cidade da Praia, nem reparou nos cães vadios que vagueiam pelas ruas.
Nenhum governante reparou em Santa Catarina, uma das vilas mais bonitas do meu tempo.
Santa Catarina não tinha cães vadios, não tinha lixo, nem era desordenada; podia ser património da Unesco, se mantivessem as casas do centro da vila com a sua traça e arquitetura originais. Parece que os governantes, quando viajam pelo mundo fora não vêem nada.
Srs. Governantes, ser pobre não significa ser porco! O pior é que ouvi nas televisões conversas moles dos governantes de Cabo Verde sobre ébola. Tratem lá de mandar limpar as ruas e retirar os cães da via pública, mandar os imigrantes ilegais e os prostitutos e prostitutas embora primeiro e, só depois, falem de ébola.
Já agora, não se esqueçam de enviar água para S. Domingos!
Obrigado.
Obs: Aos meus amigos de infância que me receberam em Santa Catarina e aqueles que se encontraram comigo, na Praia, David Hopffer Almada, Odilio Rocha Monteiro e outros, deixo a todos um grande abraço e o meu obrigado pela simpatia e morabeza.
Adérito Barbosa in olhosemente
Este ano foi a vez de Cabo Verde. Escolhi Cabo Verde para descansar uns dias e aproveitei para tratar de assuntos relacionados com a minha documentação.
Cabo Verde tem gente gira, pessoas simpáticas e gentis, gente alegre, trabalhadora e esforçada, gente que nunca deita a toalha ao chão. Gente de esperança, que lavra cada palmo de terra na esperança da chuva. Gente que faz milagres com o pouco que tem.
Cabo Verde tem gente inteligente e capaz, tem bons músicos, que produzem músicas lindíssimas, tem poetas que escrevem poemas que nos deixam arrepiados pelo seu conteúdo , tem praias lindíssimas de águas mornas, areias que brilham inexplicavelmente debaixo das ondas do mar.
A Ilha do sal tem salinas. Disse-me um pescador, em conversa:
- Quem tomar banho nestas águas fica mais jovem dez anos.
Com alguma expectativa, tomei banho e a surpresa maior é que fiquei a flutuar; como toda a gente, flutuava e ninguém ia ao fundo. Incrível!
As Salinas são um ponto turístico. Todos os turistas que passam pela Ilha do Sal visitam as salinas. Todos os visitantes pagam cinco euros, excepto os Cabo Verdianos que não pagam.
Até aqui, tudo perfeito. Perguntei porque é que o governo não fazia uma estrada até às salinas e fiquei a saber que este património dos Salenses, fonte de riqueza local e atracção turística, um património que pertence a Cabo Verde, é explorado por um italiano. Cada turista paga 5 euros para entrar no recinto e mais um euro para o banho de chuveiro para tirar o sal do corpo, depois de tomar banho nas salinas, o que totaliza seis euros.
- Como é possível um local destes estar entregue a um italiano? Interrogava, indignado, um pescador, acrescentando: - Só esta manhã entraram nas salinas cerca de 300 turistas! Imagine o Sr. quanto é que o italiano não ganha aqui, se contarmos todos os dias durante o ano. Para os Salenses nada, nem um tostão, nem impostos, nem nada. Não quis acreditar no que ouvi.
Em Santa Maria há bons hotéis, alguns de qualidade superior e outros não, mas todos juntos formam ofertas para todos os bolsos; existe atracção noturna e bares com música ao vivo. Os Salenses fazem o que podem para agradar aos turistas e os governantes fazem tudo para espantarem os veraneantes das ilhas e passo a explicar.
No pontão, um ponto central e de acesso à praia, um local que devia ser destinado a passeio e lazer para os cidadãos Salenses e turistas é onde os pescadores descamam, no chão, pescado de médio e grande porte e é onde atiram as tripas para o mar, praticamente em cima dos banhistas. Imaginem o cheiro, o nojo, as moscas...
Nenhum governante viu ainda que aquilo é uma questão de saúde pública. Nenhum turista gosta de gastar o seu dinheiro para ir banhar-se em águas, onde bóiam as vísceras de peixe.
Nenhum governante viu ainda a quantidade de cães vadios de duvidosa saúde e higiene, que vagueiam pela praia em bandos, tratando-se claramente de uma questão de saúde pública?
Nenhum governante viu ainda o comportamento dos africanos da costa de África que invadiram a Ilha do Sal e deambulam pelas ruas de Santa Maria, praticando comércio desleal em frente às lojas, a venderem os mesmos produtos que os lojistas, prejudicando assim gravemente os comerciantes e a economia local?
Nenhum governante viu, ainda, a enorme quantidade de imigrantes ilegais que chateiam até à quinta casa os turistas, pedindo, ou tentando vender as bijutarias?
Nenhum governante viu ainda, no Sal, a prostituição masculina praticada por estes africanos invasores que vivem à margem da lei da imigração do país e que nada lhes acontece?
Nenhum governante viu, ainda, cidadãs europeias de idoneidade duvidosa, que vivem misturadas com esses africanos?
Nenhum governante viu que o turismo, fonte de riqueza da ilha, fonte de riqueza do país sai altamente prejudicado com a presença de cães, de tripas no mar, de prostitutos e prostitutas, de vendedores ambulantes à porta dos lojistas?
Por favor, façam uma sondagem junto dos turistas e oiçam as suas críticas na sala de embarque, antes da partida. Foi ali na sala de embarque, enquanto aguardava ordem de embarque, que ouvi essas críticas e é aí que quem quiser e se interessar por estes assuntos, as poderá ouvir repetidamente.
Nenhum governante viu ainda o lixo existente na cidade da Praia, nem reparou nos cães vadios que vagueiam pelas ruas.
Nenhum governante reparou em Santa Catarina, uma das vilas mais bonitas do meu tempo.
Santa Catarina não tinha cães vadios, não tinha lixo, nem era desordenada; podia ser património da Unesco, se mantivessem as casas do centro da vila com a sua traça e arquitetura originais. Parece que os governantes, quando viajam pelo mundo fora não vêem nada.
Srs. Governantes, ser pobre não significa ser porco! O pior é que ouvi nas televisões conversas moles dos governantes de Cabo Verde sobre ébola. Tratem lá de mandar limpar as ruas e retirar os cães da via pública, mandar os imigrantes ilegais e os prostitutos e prostitutas embora primeiro e, só depois, falem de ébola.
Já agora, não se esqueçam de enviar água para S. Domingos!
Obrigado.
Obs: Aos meus amigos de infância que me receberam em Santa Catarina e aqueles que se encontraram comigo, na Praia, David Hopffer Almada, Odilio Rocha Monteiro e outros, deixo a todos um grande abraço e o meu obrigado pela simpatia e morabeza.
Adérito Barbosa in olhosemente
Sem comentários:
Enviar um comentário