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terça-feira, 13 de agosto de 2013

Prisioneira

 por: Ema

Confesso-te
Que este corpo está dividido.
Sinto-me à deriva,
Neste mar revolto que é a minha vida.
É uma luta constante entre o coração e a razão
Dou voltas e mais voltas e o sono não chega...
Passa a noite;
É madrugada;
E acordada aninho-me em mim,
Penso em ti, em tantos porquês.
Sinto-me prisioneira de mim própria.
Não gosto de promessas, nem de encontros marcados.
Quero-te ter, quero-me dar
agora!
Não te posso pedir que entendas!
Mas não esperes de mim mais do que te posso dar

Não posso dar mais!
São palavras de liberdade, mas eu sou prisioneira!
Nesta prisão de porta aberta, 
É a lágrima teimosa,
É o silêncio das palavras que não te
 escrevi,
Sâo os abraços que não te dei,
É a paixão que não consumi
Ando no fio da navalha...
Tenho medo
Mas como fugir a essa adrenalina quando ouço a tua voz?
Como fugir a essa paixão?
Porque não desistes de mim?
Quero calar as minhas dúvidas!
Diz-me que não preciso mudar,
Diz-me que não irás travar a minha busca de ti!
Que pode ser assim!
Transforma as minhas incertezas em certezas!
Que meu silêncio te diga que vivo o amor.
Quero apenas o pedaço onde tu estás,
Aconchega-te a mim e diz-me apenas que me queres.
Vem, deita-te a meu lado, tolda os meus sentidos, faz-me tua!
E por momentos silencia o mundo lá fora…
Ema, 16 de maio de.  2012
 
 Este poema foi escrito para mim. Ema é peseudónimo

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