Ana Lúcia, disfarça!
tu és assim.
Ana Lúcia, estás aí?
não tenhas medo,
abre a porta!
Ana Lúcia, só esta noite.
não tenhas medo,
abre a porta!
Ana Lúcia, só esta noite.
Com os olhos escreves no ar
o que sabes do amor
vale a pena imaginar
o prazer chama por ti.
o que sabes do amor
vale a pena imaginar
o prazer chama por ti.
De frio tremes e com olhos
dizes o que eu quero ouvir
e com pele de galinha
finges não gostar de mim.
Vou guardar o segredo
das tardes de domingo
fica com o silêncio
Só tu sabes deste poema.
Conheço ao pormenor
as tuas dúvidas, as tuas curvas
disso não me vou gabar.
Mas vou desenhar-te no espelho.
Esquece quem eu sou!
esquecer-te-hei depois de amanhã
já que o amor de nós se esqueceu.
Ana Lúcia, disfarçou
já pouco importa
Ana Lúcia, está aqui
sem medo…
abriu a porta devagar
e, já sorri.
Adérito Barbosa in "olhosemlente"
já pouco importa
Ana Lúcia, está aqui
sem medo…
abriu a porta devagar
e, já sorri.
15 de julho de 2013
Quem é essa Ana Lúcia que te divide entre razão e coração? Está muito bom. Parabéns.
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