Escorregadia quando caminho
Atiras-me ao chão quando disso... menos preciso
Como são longe a léguas desta surdez
Viver a loucura que não entendo faz medo!
Viajar na noite que aí vem
Sem que me pilem o cérebro.
Nesta calçada de paralelos frios
Descer em contra mão
Agarrado ao corrimão... destino vazio
Silêncio silenciado querem ouvir
Não quero que me castrem a razão
Nem proxeneta, nem polícia
Nem políticos nem ninguém.
Nesta calçada caminho frio
Alisar a sola da minha bota
Escutas sem cegar a cegueira... deste ruído
Lamber a lágrima ao chorar por amor
Com birra e desnorte de criança...
Neste vendaval de palavras sem razão
Acreditar que amanhã haja sol.
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