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domingo, 19 de outubro de 2025

Se aconteceu, foi na Ericeira. Onde poderia ser?

 



À semelhança dos anos anteriores, ontem a romaria dirigiu-se novamente ao restaurante Estrela do Mar. Falo do encontro anual dos pára-quedistas da Ericeira, que continua a crescer de forma notável. A cada edição, chegam novos participantes e o convívio alarga-se para além das fronteiras das freguesias vizinhas, levado pelo simples passa-palavra. Este ano tivemos ainda a alegria de reencontrar o Olegário e o Gurka, cuja presença acrescentou mais brilho e entusiasmo ao momento.

O cardápio do jantar esteve à altura da tradição e do apetite da tropa. A refeição iniciou-se com uma sopa rica do mar, seguida de um saboroso arroz de marisco e de vitela estufada com legumes e batatas. As sobremesas, variadas e bem apresentadas, fizeram as delícias de todos, rematadas com um café reconfortante. Tudo isto acompanhado pelos vinhos tinto e branco Pinta Negra, que contribuíram para animar a noite e soltar algumas das melhores histórias.

O Sergio Silva e o incansável João Bernardo merecem destaque e da minha parte agradecimento sincero pela forma exemplar como organizaram o encontro. Estava tudo no sítio, sem falhas, permitindo que cada um se limitasse a desfrutar da companhia, da boa disposição e da memória partilhada.

É emocionante juntar pára-quedistas de várias gerações, todos unidos pelo mesmo espírito e por uma camaradagem que o tempo não apaga. Há laços que se reforçam justamente nestes reencontros simples, onde um abraço tem mais peso do que qualquer medalha. Foi especialmente bonito rever o Olegário e o Gurka, como bem testemunha a fotografia que ficará para memória. Que venham mais encontros e que o próximo leve ainda mais amigos, mais histórias e que não falte as SECAS do costume.

Adérito Barbosa, olhosemlente. blogspot.com

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