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terça-feira, 2 de março de 2021

O juiz modelo da justiça portuguesa. Conheçam-no!

 


O juiz modelo da justiça portuguesa. Conheçam-no!

O Supremo Tribunal Federal do Brasil considera que a condenação do ex-Presidente Lula da Silva, foi a maior fraude de que há memória no mundo judiciário - comprovadamente foi uma cabala horrorosa.

Não é fácil explicar a alguém que chega ao poder através de determinado  método, que isso não o mantém nessa posição de poder. Os tempos mudam, os métodos também e a  história pode tornar obsoletos os processos que o levaram ao poder. 

É por isso que os poderosos ascendem alto, chegam ao topo e depois caem como se estivessem  ancorados em estacas de sal à mercê da maré.

Sempre que ouço gritos histéricos do povo a elevar um juiz a herói ou a santo, fico de pé atrás.

Quando o famoso juiz da operação Lava Jato no Brasil foi convidado a participar numa conferência no Estoril,  VII Fórum Jurídico de Lisboa e foi  confrontado com uma entrevista dada pelo Ex-Primeiro-Ministro português Sócrates ao Canal da TV Migalhas, em que chamou  ao juiz Sérgio Moro, activista político, juiz perseguidor, justiceiro primário e juiz malandreco, Moro disse que não respondia a criminosos.

Os jornalista portugueses ficaram felizes, colocaram o Juiz Moro num pedestal lambendo-lhe as botas e foi uma festa nos noticiários.

Sempre detestei juízes mediáticos e fiquei de pé atrás; achei aquela vozinha dele irritante,  não olha ninguém nos olhos, o que já é indício de qualquer coisinha.

Afinal eu tinha razão quando escrevi a crónica “ E Agora Moro?” estando eu na altura bastante seguro de que ele era trafulha.

Na sentença que escreveu no processo Lava Jato, que condenou o Lula da Silva, o ex-Presidente do Brasil, afirmou que não tinha provas, mas que tinha sérias convicções da culpabilidade do réu.

Entretanto um hacker, género Rui Pinto, de seu nome Walter Delgatti Neto, pirateou os telefones dos Procuradores que compunham o grupo “task force” do Lava Jato e do próprio juiz; acedeu à box da Telegram, aplicação russa similar à  do WhatsApp assim como todo o correio escrito, áudio,  imagens e vídeos que trocaram à margem do processo, numa paródia miserável.

O juiz, o tal que veio a Portugal chamar criminoso ao nosso ex-Primeiro-ministro revelou-se um canalha, um filho da mãe, um juiz pulha que dava informações e instruções ao Ministério Público, mandava substituir Procuradores

por outros nos julgamentos, mandava acrescentar documentos forjados ao processo perseguia os arguidos do Lava Jato em perfeita comunhão com o procurador Deltan Dallagnol, tudo em nome da agenda política que ambos estavam a desenhar - e até se deram ao luxo de investigar os Juizes do Supremo Tribunal Federal e suas famílias.

O Deltan sonhava ser PGR e o Sérgio Moro juiz da STF, passando primeiro a ministro da justiça.  Eles organizavam manifestações populares através do “Mude”  e mandavam gente para a rua gritar contra o Lula. Davam palestras remuneradas, enriqueciam, não acusavam nem este nem aquele para não melindrar amigos, como foi o caso do ex Presidente Fernando Henrique Cardoso; enviaram parte do processo para a Globo para esta intoxicar a opinião pública intencionalmente. Havia 12 jornalistas residentes junto dos procuradores para levarem as peças processuais  no para os jornais tal como acontece por cá com a CMTV e Correio da manhã.

Nas conversas privadas fora do processo, Moro confessa que o Ministério Público não tinha provas contra o Lula, mas que o podiam acusar, que ele iria dar um jeito. 

Sérgio Moro, ex Juiz está na eminência de ser preso, por abuso de poder e fraude judicial.

Aqueles que convidaram Sérgio Moro a vir dar palestras a Portugal ainda não abriram a boca; nem jornais, nem as televisões que o trataram como se um Deus fosse fizeram qualquer manchete.

Estão calados. 

Sobre o juiz mafioso, que veio ao Estoril (VII Fórum Jurídico de Lisboa) ensinar os portugueses como aldrabar nos julgamentos, como perseguir as vítimas, como destruir empresas, como pôr na miséria milhares e milhares no desemprego, nem uma palavra dos jornaleiros nem dos juizes amigos portugueses, nem dos procuradores nem dos advogados.

Tantos paineleiros e ninguém fala no assunto, porque será? Teria o Moro ensinado alguma coisa aos nossos.

Adérito Barbosa in olhosemlente.blogspot.com

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