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segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

Mesquinho, sonsinho e cobarde

Mesquinho, sonsinho e cobarde

Lembrando Gabriel Garcia Marquez - “o homem só tem o direito a olhar para o outro de cima para baixo quando lhe estica a mão para o ajudar a levantar-se."
Prestar contas significa "acto de apresentar em público, a um superior ou ao substituto, o movimento financeiro por que é responsável".
Acertar contas significa “confronto, quando alguém vai resolver alguma situação com outrem”.
Ninguém pediu a Aníbal para apresentar contas, que eu saiba.
Antigamente, em Jerusalém, os devedores a feirantes acertavam contas às quintas-feiras e as contas com a justiça eram feitas até à quinta feira.
Com o livro "Quinta-feira e outros dias" Aníbal quis acertar contas das quintas- feiras e dos outros dias da feira com o Sr. José Sócrates, num acto mesquinho e canalha.
Disse que desconfiou da relação de amizade entre o Sócrates e o Presidente amante da revolução bolivariana, o falecido Chávez. A diferença entre Aníbal e Chávez - um foi amado pelo seu povo e o outro apupado pelo povo sempre que saía à rua.
Aníbal foi sempre um enjoado, um mesquinho, um golpista que nunca desconfiou do BPN, nem do sistema bancário português, nem dos submarinos, nem do Portocali, nem do Dias Loureiro, nem do Duarte Lima, nem da Tecnoforma e nem tão pouco do Salgado.
Foram 40 anos a manipular com aquele ar de carneiro mal morto. 40 anos no poder às quintas e nos outros dias, bem como aos domingos, considerado o último dia da semana para os cristãos. Nem ao sétimo dia Aníbal descansou como fez Deus. Nesse dia havia missa. Era nesse dia que juntavam os agricultores à volta da igreja para vender os seus produtos - o primeiro dia de feira. O dia seguinte, era o segundo dia da feira e daí por diante até chegar o sábado. Sábado cuja origem é o termo hebraico shabbatt, considerado o último da semana para os judeus.
A relação da feira com a missa deu origem a duas palavras: freguesia e freguês.
A freguesia dizia respeito ao local onde se situava a igreja, e freguês designava aquele que se relacionava com o comércio.
Aníbal viveu sempre a soldo na freguesia e foi sempre um freguês da intriga como no caso das escutas, mantido em lume brando no tacho do poder como "fraqueiro" cobrador. O "intriguista" quer acertar contas com quem está fragilizado e fritar com óleo queimado quem não está em condições para se defender. Aníbal é um cobarde! Aníbal acerta as contas com os devedores todas as quintas e nos outros dias também.
Nunca votei nele, aguentei os vómitos quando o vi como Ministro e como Presidente. Agora tenho por ele enorme escárnio e nojo de mim, por saber que permiti ser governado por este dançarino algarvio.

Adérito Barbosa in olhosemlente

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