A prisão de Abril
Não há luz que desnude
esta desgraça
nem calor que nos conforte
mortes, solidão angustiada,
medo dor e sofrimento.
Sol tornou-se frio por estes tempos
e não deixou nem
abril nem primavera...
Ficam por escrever
batalhas vencidas em casa
guerras perdidas nas ruas.
É melhor nunca mais esquecer
tudo o que quero realmente é entender
porque é que o mundo se engasgou e esmaga velhos e novos!
Se não conseguir,
quero ficar só com mais esta memória
repudiar se fruto laboratorial...
aceitar se equilíbrio natural...
Ah... quando houver luz,
voltaremos a ter liberdade de Abril.
Aderito Barbosa, in olhosemlente.blogspot.com
domingo, 5 de abril de 2020
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