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quarta-feira, 14 de setembro de 2016

Morreu como quis

Morreu como quis

Não quis desviar o rumo da seta,
fitou a morte e morreu como quis
Sem pretensões.
Transformou loucas inspirações
em canções de amor e sonhos
deixa órfãos os poemas
que desenhou na solidão.

Espalhem a notícia,
digam aos trovadores
que a poesia chorou também.
Preferiu não ser esquecida
soube que foi concebida
num momento de embriaguez
dele, do poeta...

Adérito Barbosa in olhosemlente

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