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sábado, 10 de setembro de 2016

Tempestade calma



Tempestade calma

Pouco a pouco sinto-me mais perto
da escravidão do pensamento...
Acordo, dou comigo a escrever versos sem sonetos...
Às vezes tenho sentimentos miudinhos sem sentido....
Noutras, tudo parece-me imperfeito...
Mas quando chegas, de repente tudo muda...
Contigo vem uma tempestade calma...
Trazes o segredo que me faz respirar a chuva que molha o corpo estufa.
E a flor brota em mim, com raiz e  perfume de jasmim. Se te respiro, hum... este meu corpo converte-se numa armadilha que adormece a alma sem entender as horas dos ponteiros que recuam e nos força a abrir os olhos para entendermos a razão das coisas.

Adérito Barbosa in olhosemlente

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